Biorresíduos
COMPOSTAGEM DOMÉSTICA
Com esta ação torna-se num agente de mudança, protegendo o nosso Planeta - separe e valorize os seus próprios biorresíduos, reintroduzindo-os como composto orgânico nas suas hortas e jardins!
Obrigado pela sua decisão e ação responsável!
Fração de biorresíduos - resíduos alimentares e resíduos verdes
Ao fazer-se compostagem doméstica está-se a reduzir o lixo que vai para tratamento, entre aterro e UTMB (Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico), que em Águeda chega a 50% dos resíduos indiferenciados, permitindo reduzir os gastos com os mesmos (transporte, acondicionamento e tratamento), reduzindo a produção de gases com efeito de estufa (GEE) e, ao mesmo tempo, ganhando/criando bons adubos e fertilizantes para as hortas domésticas e jardins.
Os biorresíduos e os seus produtos poderão ocupar um importante lugar na vertente da subsistência alimentar saudável e de geração de rendimentos, pelo que a sua boa gestão é essencial ao equilíbrio ecológico e económico dos sistemas, a par com a promoção do enriquecimento dos solos de uma forma ecologicamente desejável e com a vantagem de acontecer através de uma solução fácil, simples e económica.
Neste âmbito, o Município de Águeda pretende dotar o concelho de uma rede comunitária de compostores domésticos, onde se destaca a ação dos munícipes que darão seu importante contributo para a sustentabilidade ambiental local, de modo a melhorar a condição dos solos, a redução de custos com os resíduos, a fertilização biológica dos jardins e hortas domésticos, com as melhorias que daí advém na promoção de hábitos de vida e alimentação saudáveis.
Assim, a Autarquia de Águeda, no âmbito do Fundo Ambiental, lançou o projeto RECOLHABIO - APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE RECOLHA SELETIVA DE BIORRESÍDUOS, num contexto de reforço da sensibilização para a separação de biorresíduos e compostagem doméstica, através do qual está a disponibilizar contentores de grandes dimensões (800 l) para que os cidadãos possam fazer compostagem doméstica. Esta medida, sustentável, amiga do ambiente e de combate à colocação de resíduos orgânicos nos contentores urbanos, promovendo a sua “reciclagem”.
Tem uma horta ou jardim e quer colaborar neste projeto de boas práticas no encaminhamento dos resíduos orgânicos e contribuir para a construção de um planeta mais verde? Inscreva-se em https://forms.gle/sww4Vjfj3yuU959X7 e a Câmara de Águeda irá disponibilizar contentores de 800 litros aos munícipes que os possam colocar na sua propriedade - nestes contentores, que serão entregues após a assinatura de Acordo de Cedência, acontecerá a transformação natural de biorresíduos domésticos em composto orgânico, que poderá ser aplicado nas suas hortas ou jardins para fertilização dos respetivos solos.
Com esta ação, os munícipes têm um importante e direto contributo para a sustentabilidade ambiental do concelho, sendo agentes colaborativos na implementação de uma solução fácil, autónoma, simples e económica, que promove uma redução do lixo que vai para tratamento e o custo associado (gastos com o transporte, acondicionamento e o tratamento propriamente dito), reduzindo a produção de gases com efeito de estufa (GEE). Ao mesmo tempo, permite a criação de bons adubos e fertilizantes para as hortas domésticas e jardins.
No âmbito deste projeto, a Autarquia encontra-se também a preparar a distribuição de pequenos baldes de 10 litros para recolha dos biorresíduos em contexto doméstico, bem como de contentores de 800 litros adaptáveis a compostores para quem disponha de espaço para utilização destes equipamentos para realização de compostagem doméstica autónoma. A Autarquia encontra-se também a preparar a instalação de vários compostores comunitários (fase piloto) em zonas de densidade habitacional elevada, permitindo que quem não tem condições físicas próprias para realizar compostagem por si o possa fazer em espaço comum, devidamente controlado, no sentido de a compostagem acontecer in loco.
Próximas fases
No âmbito do projeto RecolhaBio, a Autarquia está também a preparar a instalação de várias “ilhas de compostores comunitários” (fase piloto) em zonas da cidade de Águeda com densidade habitacional elevada, permitindo que quem não tenha condições físicas próprias / espaço exterior próprio para realizar compostagem autonomamente o possa fazer em espaço comum, devidamente controlado. A par, serão distribuídos pequenos baldes de 10 litros para recolha dos biorresíduos em contexto doméstico, para auxílio ao transporte até aos compostores comunitários, contribuindo assim para a “reciclagem” dos biorresíduos produzidos em ambiente urbano.
COMO REALIZAR COMPOSTAGEM?
COMECE POR ESCOLHER UM LOCAL PARA O COMPOSTOR
No jardim, na horta ou num espaço plano, direto na terra.
Idealmente, abrigado do sol (à sombra) e da chuva e abrigado do vento (evitando a secagem em demasia do composto).
1. PREPARE A COMPOSTAGEM
No fundo do compostor coloque uma camada de ramos para permitir a circulação de ar, a entrada de microrganismos e a drenagem de águas (acautele que o fundo do compostor tem aberturas / furos, mas que não permitam a passagem de pequenos roedores, indesejados no processo de compostagem).
2. FAÇA UMA BOA MISTURA
Intercalar, em igual quantidade, materiais verde/frescos - ricos em azoto, e materiais castanhos/secos - ricos em carbonato. A última camada deve ser de castanhos/secos.
3. AREJE E REVOLVA
Remexer o conteúdo do composto quando estiver compactado (por ex., com um ancinho ou forqueta de arejamento).
Não deitar no composto materiais demasiado pequenos, pois ficam muito compactados.
4. HUMEDEÇA A MISTURA (se necessário)
Para saber se o composto tem uma boa humidade, pode fazer-se o “teste da esponja”: pegar numa mão-cheia de composto do centro da pilha e apertar - não deve escorrer água, mas deve a mão ficar húmida / molhada.
Se estiver muito seca, pode adicionar-se água com um regador; se estiver húmida demais, adicionam-se mais castanhos/secos.
5. AGUARDE
Controlar a temperatura é a forma mais fácil de aferir o estado do composto e do fim do processo de compostagem: se ao mexer no composto a temperatura não subir, quer dizer que o processo de compostagem chegou ao fim – deverá o composto ter aspeto homogéneo, cheiro semelhante ao de terra fresca e cor castanha. Pode-se então aplicar o composto para enriquecer outras terras.
NOTA: A temperatura existente na pilha de compostagem deverá rondar os 55 ºC. Para valores muito elevados, a temperatura passa a ter um efeito inverso sobre os microrganismos, retardando e até eliminando a sua atividade. Se a sua pilha de compostagem não atingir a temperatura ideal, não se preocupe, uma compostagem a temperaturas um pouco mais baixas, embora demore um pouco mais, também funciona.
DADOS SOBRE BIORRESÍDUOS
Em 2022, no concelho de Águeda foram produzidos 1,138 kg/hab/dia de RSU, num total de 415 kg/hab/ano. Destes, 369 kg/hab/ano foram recolhidos de forma indiferenciada e 46 kg/hab/ano de forma seletiva.
Relatório ERSUC 2022
Apresenta-se de seguida a composição física dos resíduos urbanos recolhidos indiferenciadamente no concelho de Águeda em 2022, onde se pode verificar a bastante elevada presença de diversos resíduos recicláveis como têxteis, plásticos, vidro, papel e cartão, que deverão ser encaminhados para os ecopontos distribuídos pelo concelho, para além de que metade dos resíduos correspondem a biorresíduos, ou seja, restos alimentares e resíduos verdes (de podas e jardiagem).
Figura 1 – Composição física dos resíduos sólidos urbanos recolhidos indiferenciadamente no concelho de Águeda
Consciente desta realidade, para além do permanente trabalho de recolha dos resíduos recicláveis “clássicos”, o Município de Águeda encontra-se a implementar um projeto de compostagem doméstica e comunitária que permitirá reduzir o volume dos resíduos orgânicos que seguem para aterro e TMB.
Fração de biorresíduos
Ao fazer-se compostagem doméstica está-se a reduzir o lixo que vai para tratamento, entre aterro e UTMB (Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico), que em Águeda chega a 50% dos resíduos indiferenciados, permitindo reduzir os gastos com os mesmos (transporte, acondicionamento e tratamento), reduzindo a produção de gases com efeito de estufa (GEE) e, ao mesmo tempo, ganhando/criando bons adubos e fertilizantes para as hortas domésticas e jardins.
Os biorresíduos e os seus produtos poderão ocupar um importante lugar na vertente da subsistência alimentar saudável e de geração de rendimentos, pelo que a sua boa gestão é essencial ao equilíbrio ecológico e económico dos sistemas, a par com a promoção do enriquecimento dos solos de uma forma ecologicamente desejável e com a vantagem de acontecer através de uma solução fácil, simples e económica.
Neste âmbito, o Município de Águeda pretende dotar o concelho de uma rede comunitária de compostores domésticos, onde se destaca a ação dos munícipes que darão seu importante contributo para a sustentabilidade ambiental local, de modo a melhorar a condição dos solos, a redução de custos com os resíduos, a fertilização biológica dos jardins e hortas domésticos, com as melhorias que daí advém na promoção de hábitos de vida e alimentação saudáveis.
Assim, a Autarquia de Águeda, no âmbito do Fundo Ambiental, lançou o projeto RECOLHABIO - APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE RECOLHA SELETIVA DE BIORRESÍDUOS, num contexto de reforço da sensibilização para a separação de biorresíduos e compostagem doméstica. No âmbito deste projeto, a Autarquia encontra-se também a preparar a distribuição de pequenos baldes de 10 litros para recolha dos biorresíduos em contexto doméstico, bem como de contentores de 800 litros adaptáveis a compostores para quem disponha de espaço para utilização destes equipamentos para realização de compostagem doméstica autónoma. A Autarquia encontra-se também a preparar a instalação de vários compostores comunitários (fase piloto) em zonas de densidade habitacional elevada, permitindo que quem não tem condições físicas próprias para realizar compostagem por si o possa fazer em espaço comum, devidamente controlado, no sentido de a compostagem acontecer in loco.
A melhor solução está à sua mão! |