Avaliação dos serviços de ecossistemas em áreas marinhas protegidas

• Avaliação dos Serviços de Ecossistemas em Áreas Marinhas Protegidas (AMP) – dois casos de estudo na Costa Centro de Portugal Continental.

  As Áreas Marinhas Protegidas são áreas dedicadas à proteção e manutenção da nossa biodiversidade, recursos naturais e culturais. Estas áreas apresentam benefícios para a economia local, como a pesca e o ambiente marinho, representam refúgios para que espécies ameaçadas possam recuperar e impedem o declínio global e local das populações de peixe.

  Os serviços de ecossistemas representam todos os benefícios que o ser humano obtém da natureza. Podem ser divididos em serviços de provisão de alimento (ex. peixe, marisco), de materiais (ex. recursos hídricos para fins industriais, minérios, recursos ornamentais e medicinais) e de energia (ex. energia das ondas, energia eólica), serviços de regulação como a proteção contra riscos naturais (ex. erosão, inundações pelo mar), a purificação do ar ou a depuração de resíduos, ou serviços culturais, que contribuem para gerar oportunidades para o turismo, recreio e lazer, actividades de educação e/ou investigação, manter a herança cultural e o sentimento de presença, inspirar elementos de cultura e arte e ainda para experiências religiosas.

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Em Portugal, atualmente, apenas 0.01% da Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal Continental está classificada como Área Marinha Protegida (AMP), um valor que está longe de cumprir as metas internacionais, as quais definem que, até 2020, 10% da área marinha sob tutela dos Estados-Membros deverá ser decretada como AMP, e a sua gestão devidamente regulamentada e aplicada.

É um projeto financiado pela Iniciativa Gulbenkian Oceanos. Enquadra-se nos objetivos da IGO no que diz respeito à contribuição para a integração do valor económico dos Serviços dos Ecossistemas Marinhos na designação e gestão de AMP.