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Águeda abre ciclo de apresentações da Estratégia de Desenvolvimento Territorial para a Região de Aveiro (2014-2020)
área de conteúdos (não partilhada)A Comunidade Intermunicipal de Aveiro apresentou no Salão Nobre da Câmara Municipal de Águeda, a 2 de outubro, a Estratégia de Desenvolvimento Territorial 2014-2020. Esta iniciativa insere-se num périplo de 11 sessões que vão decorrer em todos os município que integram a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, com o objetivo de reforçar a participação e envolvimento dos cidadãos e demais forças vivas locais, na construção de uma Região com identidade, dinâmica, coesa, sustentável e geradora de oportunidades.
O Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, na cerimónia de abertura referiu que "o que vimos aqui apresentar hoje resulta da ligação estreita entre os 11 municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e os seus parceiros". O autarca destacou que "este trabalho está obviamente coordenado a nível regional com a estratégia para a Região Centro, designada por CRER, mas o Município de Águeda também está a desenvolver a sua Estratégia de Especialização Inteligente, que vai ser apresentada no próximo dia 7 de novembro, e que está obviamente balizada com aquilo que se está a fazer a nível da região envolvente, mas que procura potenciar tudo aquilo que temos em Águeda e que é conhecido na área industrial, com um forte enfoque também na inovação social".
O público presente ficou a conhecer as metas definidas para os próximos sete anos, tendo como enquadramento financeiro o próximo quadro comunitário de apoio, que, nas palavras do Presidente do CIRA, Ribau Esteves, representa “uma importante oportunidade de desenvolvimento para a Região”.
Entre conferências, sessões de trabalho e apresentações, os próximos sete meses servirão para a preparação da execução física de todos os projetos a concretizar até 2020, com destaque para a Qualificação da Linha do Vouga (ligação Águeda/Aveiro), o empreendedorismo à escala intermunicipal, a qualificação do Baixo Vouga Lagunar, a mobilidade para a competitividade e inovação e o Polis Litoral Ria de Aveiro/Fase 2.
Áreas de especialização e desafios estratégicos para a Região
A apresentação da estratégia regional coube a Filipe Teles da Universidade de Aveiro, entidade coordenou os trabalhos de definição da Estratégia de Desenvolvimento Territorial da Região de Aveiro. Na sequência do diagnóstico socioeconómico e da interação entre os diferentes stakeholders, foram eleitas quatro áreas de especialização regional (Mar e Ria; Setores Agroalimentar e Florestal; Materiais e Tecnologias de Informação; e, Comunicação e Eletrónica) e, com base na identificação dos principais desafios estratégicos, foram traçadas as metas da Região para 2020.
Os investimentos agora propostos estão alinhados com as diretrizes comunitárias, nacionais e regionais, sendo considerados prioritários em instrumentos anteriores, municipais e intermunicipais, e despertam o sentido de apropriação por parte dos múltiplos parceiros, individuais e coletivos, envolvidos num trabalho conjunto.
Filipe Teles destacou o facto de Águeda ter uma ‘Estratégia de Especialização Inteligente’ que está alinhada com os objetivos da Estratégia de Desenvolvimento Territorial para a Região.
Os resultados de 2007-2013 na construção da Região
A preceder a apresentação da estratégia a seguir para os próximos sete anos, o Secretário Executivo Intermunicipal, José Eduardo de Matos, fez um balanço do Programa de Desenvolvimento Territorial 2007-2013, integrando os 208 projetos geridos via CIRA com um investimento para a Região de €230.822.663,88, destacando as mais-valias do impacto no Concelho de Águeda.
Exemplificou no âmbito municipal de Águeda os investimentos em prol dos cidadãos: o Parque Empresarial do Casarão; os novos centros escolares; a valorização de equipamentos culturais e recintos desportivos; as intervenções em praças, ruas, jardins e edifícios no âmbito da regeneração urbana, numa afirmação das vantagens da proximidade nas políticas públicas e dos desafios da descentralização.