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Cinema de Aveiro 2024 arranca com antestreia e filme-concerto de Joaquim Pavão
área de conteúdos (não partilhada)O realizador irá tocar ao vivo na exibição do filme-concerto Dentre 3.82. Sonhos, que venceu o Prémio Competição Avanca Longa-metragem, já foi apresentado em festivais dos cinco continentes.
Uma antestreia e um filme-concerto do realizador Joaquim Pavão vão marcar o arranque das sessões de cinema de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura. A premiada longa-metragem Sonhos e o filme-concerto Dentre 3.28 serão exibidos na próxima terça-feira, dia 9 de janeiro, pelas 18:30 e 21:30 respetivamente, no Teatro Aveirense.
O cineasta estará presente na apresentação dos filmes. Sonhos, que chega agora ao circuito comercial, foi exibido pela primeira vez no festival de cinema AVANCA, onde ganhou o Prémio Competição Avanca Longa-metragem. Desde então, a obra tem estado em exibição por festivais dos cinco continentes, tendo sido distinguido no Brasil, na Bulgária, na Índia, em Itália, na Macedónia do Norte, no México, em São Tomé e Príncipe, em Singapura, na Tailândia e na Ucrânia.
Com argumento de Isabel Fernandes Pinto, Sonhos é uma narrativa distópica, num contexto de luta pela sobrevivência humana no planeta Terra. No filme, o livre arbítrio da maioria dos seres humanos é substituído pela “vontade correta”, instituída por um pequeno grupo, e comunicada a cada indivíduo por uma voz gerada num sistema algorítmico.
A longa-metragem foi rodada em torno das esculturas do Museu Internacional de Escultura Contemporânea – MIEC de Santo Tirso e na Ria de Aveiro. Trata-se de uma obra que junta 50 atores numa quase permanente noite, onde os figurinos de Tuxa Martins acompanham a fotografia de José Oliveira, o som de Xavier Marques e a música de Óscar Flecha.
Na apresentação do filme mudo Dentre 3.28, Joaquim Pavão irá assumir o papel de músico, subindo ao palco para tocar guitarra. O cineasta estará acompanhado por Xavier Marques e pela atriz Isabel Fernandes Pinto para uma performance inédita e tocada de improviso ao longo da exibição do filme.
A obra aborda a violência enquanto desconstrução ética da mentira, forçando as bases de um sistema opressor, e põe em confronto a banalização da violência com algumas feridas abertas e reais.