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Ciclo “O Desenho como Pensamento” conta com 21 exposições e 6 conversas temáticas
área de conteúdos (não partilhada)Parceiros destacam a ambição e arrojo desta bienal artística que vai decorrer de 13 a 30 de setembro
A Câmara Municipal de Águeda promove a segunda edição do Ciclo “O Desenho como Pensamento” que inclui 18 exposições individuais e três coletivas com obras de conceituados artistas nacionais e internacionais e seis conversas temáticas que vão decorrer de 13 de janeiro a 30 de setembro. O evento, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, tem a parceria do Município de Albergaria-a-Velha, para além da Universidade de Aveiro que integra a organização desde a primeira edição.
No total, mais de 60 artistas vão ter as suas obras expostas em Águeda (em diferentes locais: Centro de Artes de Águeda, Salão de Chá do Parque Municipal de Alta Vila, sala polivalente da Biblioteca Municipal Manuel Alegre e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda), em Aveiro (Universidade de Aveiro: Sala Helénè de Beauvoir, Reitoria e Complexo Pedagógico) e Albergaria-a-Velha (Cine-Teatro Alba e Biblioteca Municipal).
“Desde a primeira hora que percebemos o potencial deste ciclo”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, sexta-feira, na apresentação do evento, sublinhando que esta é uma iniciativa que cresceu da primeira para a segunda edição, “está mais estruturado” e “tem todas as condições para crescer e ser algo ainda maior”.
O Edil realçou as parcerias institucionais associadas à realização deste evento, desde logo o Alto Patrocínio do Presidente da República, “uma chancela muito importante, que nos dignifica e também responsabiliza”, bem como a Universidade de Aveiro, com quem “temos uma relação de proximidade muito acentuada e procuramos repetidamente este contacto, na área cultural e em muitas outras”, e o Município de Albergaria-a-Velha. Uma colaboração que permite, defende, uma “partilha sem reservas” e com ganhos para os cidadãos, possibilitando diversificar tantos os locais onde se realizam exposições como os públicos que podem beneficiar desta difusão cultural.
Lembrando que Águeda está entre os municípios que mais investe em cultura em termos percentuais do seu orçamento, Jorge Almeida defendeu que esta é uma aposta para continuar.
“Águeda é caracterizada por um desenho fácil e colorido, que não tem receio de inovar; é isso que temos feito e este ciclo, único a nível nacional, é exemplo disso mesmo”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Águeda, destacando que esta iniciativa, que irá assumir um formato bienal, para além da divulgação e promoção da arte contemporânea, dos artistas e da sua arte, tem um grande objetivo ligado à formação de públicos. “Vamos procurar envolver, através do nosso Projeto Educativo, as escolas e as nossas crianças para que possam desenhar a cidade e a sua perspetiva sobre o mundo”, avançou, acreditando que esta segunda edição será um sucesso “ainda maior do que a primeira”, que aconteceu em altura de pandemia e com todas as dificuldades associadas.
Para Alexandra Queirós, Vice-Reitora da Universidade de Aveiro (UA), a parceria com o Município de Águeda é algo natural e que advém de colaborações institucionais regulares, em vários domínios. “A dimensão cultural, para a UA, tem um papel absolutamente essencial na formação dos nossos estudantes e damos-lhe uma importância muito significativa. Além da componente de ensino, da formação técnica especializada e científica, os estudantes devem ter uma formação cívica, social e cultural que é absolutamente essencial para que possamos formar bons cidadãos que nos ajudam a construir uma sociedade melhor”, disse.
Presente na apresentação desta bienal artística, Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, felicitou o Município de Águeda por realizar este “projeto extremamente arrojado” que explora o desenho no processo artístico e ao qual se associam pelo primeiro ano.
Programa
O ciclo de conversas e exposições “O Desenho como Pensamento”, com curadoria de Alexandre Baptista, vai arrancar com uma conversa “A importância da conservação preventiva no desenho”, no próximo dia 13 de janeiro, a partir das 18h30, no Centro de Artes de Águeda, que juntará Sara Beirão (especialista em museologia e museografia), Luís Filipe Raposo Pereira (professor adjunto convidado de Arqueologia, Conservação e Restauro e Património, no Instituto Politécnico de Tomar) e Carla Felizardo (professora auxiliar convidada na UCP e diretora do Centro de Conservação e Restauro da Universidade Católica do Porto).
No dia seguinte, dia 14 de janeiro (16h30), será a inauguração do primeiro módulo de exposições individuais: Pedro Cabrita Reis (CAA), Inês Teles (Salão de Chá) e Nuno Sousa Vieira (ESTGA-UA e Sala Polivalente da BMMA).
Até final do ano, haverá, no espaço do Café Concerto do CAA, ainda mais cinco conversas. Decorrerão sempre às 18h30, iniciando a 3 de março com “O desenho no mercado da arte”, seguindo-se “O desenho e o cinema”, a 21 de abril, “O desenho na educação infantil” a 5 de maio, “O desenho e a moda” com data marcada para 2 de junho e a 14 de julho a última conversa será sobre “O Desenho como processo do trabalho científico”.
A primeira exposição coletiva – e que integrará a programação de aniversário do CAA – está marcada para 13 de maio, no espaço expositivo do CAA e conta com curadoria de Ana Anacleto. Seguir-se-ão as exposições coletivas que vão decorrer de forma descentralizada, primeiro na Universidade de Aveiro (de 9 de fevereiro a 24 de março) e em Albergaria-a-Velha (de 14 de abril a 21 de maio).
A programação completa do ciclo poderá ser consultada em www.cm-agueda.pt