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Centro de Artes de Águeda integra Rede Portuguesa de Arte Contemporânea
área de conteúdos (não partilhada)DGARTES – Direção-Geral das Artes incluiu o CAA entre os espaços culturais nacionais de referência na área da arte contemporânea
O Centro de Artes de Águeda (CAA) integra a lista restrita de equipamentos/espaços fundadores da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), num processo que foi coordenado pela Direção-Geral das Artes. A rede, constituída por 58 entidades que dinamizam 66 espaços de fruição e criação artística no âmbito da arte contemporânea em todo o país, assegura uma ampla cobertura do território nacional.
“Integrar esta rede é um reconhecimento do trabalho que tem sido desenvolvido na promoção da arte e cultura a partir de Águeda, e em particular da arte contemporânea. Através desta plataforma, conseguimos ampliar o acesso e a divulgação nas esferas nacional e internacional da arte contemporânea”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, acrescentando que esta adesão “não é uma meta, mas um ponto de partida para continuarmos a fazer mais e melhor pela difusão e valorização da arte e cultura”.
Para além do trabalho de parceria com os vários espaços desta rede nacional, a integração do CAA na RPAC permitirá o acesso a linhas de apoio destinadas a projetos de coorganização e circulação de exposições, de mediação e de formação.
A estratégia programática do CAA assente na diversidade artística (integrando as várias disciplinas, como a escultura, fotografia, pintura, instalação, etc., nos projetos expositivos), a aposta na promoção da arte contemporânea e a sensibilização de públicos para esta produção artística, através da conceção ou acolhimento de exposições temporárias e de longa duração e do desenvolvimento e dinamização de ações de mediação, permitindo o acesso do público a diferentes linguagens artísticas foram alguns dos critérios tidos em conta no processo de candidatura que culminou com a integração do CAA nesta rede de âmbito nacional.
No que se refere a exposições, foi igualmente destacado o segmento expositivo que o CAA promove, na sala estúdio, composto por exposições de dimensão inferior, de curta duração (normalmente de um mês) e que privilegia o trabalho desenvolvido por artistas locais e/ou emergentes, pretendendo difundir, promover e apoiar as novas criações no domínio das artes plásticas.
O Ciclo “O Desenho como Pensamento”, que tem o Alto Patrocínio do Presidente da República e que ocupa um lugar de destaque na estratégia do CAA devido não só à dimensão do projeto, como também à diversidade de espaços que envolve e ao número de artistas que reúne, foi também destacado nesta candidatura.
Nos critérios analisados pela DGArtes, de referir as atividades desenvolvidas no âmbito da mediação cultural, com o Projeto Educativo e Mediação de Públicos do CAA, que centra a sua ação junto das escolas e comunidade em geral, abrangendo crianças, jovens, adultos e seniores que visitem o CAA individualmente ou em grupos organizados, e que foi reconhecido pela programação que realiza.
As ações dirigidas ao público escolar incluem visitas orientadas, oficinas e o desenvolvimento de projetos conjuntos e mais duradouros, que articulam os conteúdos curriculares com as práticas artísticas e que vão ao encontro dos objetivos do Plano Nacional das Artes.
Rede nacional
Na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) estão reunidos o universo das diversas entidades de arte contemporânea, dispersas por todo o país, com atividade predominante nas áreas das artes visuais e cruzamento disciplinar, o que permite promover o trabalho em rede e contribuir para aumentar as práticas de descentralização estabelecendo sinergias entre espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas.
Com uma visão política e um plano de estratégias estruturadas que visam o estímulo, valorização e promoção da arte contemporânea produzida em território nacional, a RPAC, que abrange 36 concelhos de Portugal continental e regiões autónomas, surge com o propósito de contribuir na correção das assimetrias regionais e para promover uma maior circulação, promoção e aproveitamento da arte contemporânea por todo o espaço nacional, do continente e das ilhas.
A RPAC constitui um “instrumento fundamental da estratégia nacional para a arte contemporânea, tendo sido desenhada em articulação e alinhamento com outros instrumentos de política pública para a cultura neste domínio”.
Pretende-se ainda, com esta Rede, consolidar o mapeamento das estruturas culturais públicas e privadas existentes a nível nacional, dinamizar os equipamentos que a integram, transformar e apoiar na transição digital os equipamentos dedicados preeminentemente e de forma regular e contínua à promoção de atividades culturais no âmbito da arte contemporânea.
Depois desta primeira lista de entidades fundadoras da RPAC, da qual o Centro de Artes de Águeda faz parte, outros espaços culturais podem candidatar-se a aderir à rede, sempre sob supervisão e coordenação da DGArtes.