Luto Municipal pelo falecimento de Américo Fernandes [1922 - 2015]

Foi com a mais profunda consternação que recebi, a notícia do falecimento do nosso ilustre conterrâneo, Américo Fernandes.

Recordo-o como uma pessoa extremamente culta, que se dedicou de forma exemplar à causa do património cultural, tendo deixado uma marca indelével não apenas no contexto local e regional, mas também nacional.

Ao longo da sua prestigiada e excecional carreira artística, foi um exímio executante e maestro, com uma nova perceção histórico-cultural do papel das Bandas Musicais, tendo feito um trabalho pioneiro e muito valioso na formação de novos músicos, na recolha e compilação de imensas melodias e cantigas da música tradicional da nossa região, enriquecendo assim o nosso património.

Nesta hora difícil, quero expressar à família enlutada, em meu nome pessoal e da Câmara Municipal de Águeda, os sentimentos do nosso mais profundo pesar.

O Presidente da Câmara,
Gil Nadais.

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Nota Biográfica
Nome: Américo Fernandes da Silva Lopes de Pinho
Data de Nascimento: 29 de janeiro de 1922
Naturalidade: Casal d’Álvaro
Profissão: Empresário/gestor
Formação: Frequentou o Conservatório de Música de Aveiro e fez o Curso de Regente de Bandas do INATEL.
Funções Sociais:
Foi dirigente e maestro da Banda Alvarense;
Participou na criação da Orquestra Vitória (1940);
Reorganizou a Orquestra Rua d’Além (1959);
Fundou em 1969 a Orquestra Típica da Região do Vouga (com a atual designação de Orquestra Típica de Águeda), onde foi diretor artístico da escola de música;
Colaborou com outras coletividades, iniciando um novo ciclo nas Bandas de Travassô, da Trofa (Minho) e de Paços de Ferreira.

A 18 de setembro de 2003 foi-lhe concedido o mais alto galardão que o Município pode conceder a uma personalidade que se tenha distinguido, prestando serviços excecionais e relevantes ao Concelho - a Medalha de Ouro da Cidade.

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