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Estratégia Integrada e Plano de Ação da Região
área de conteúdos (não partilhada)CIRA apresenta Estratégia Integrada e Plano de Ação da Região de Aveiro em Anadia
O salão nobre dos Paços do Concelho de Anadia acolheu, esta semana, a sessão de apresentação do Programa UNIR@RegiãodeAveiro, da Estratégia Integrada e do Plano de Ação da Região de Aveiro 2030. O evento contou com a presença dos responsáveis da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), da presidente da Câmara Municipal de Anadia, de vereadores do executivo, assim como de representantes da Assembleia Municipal, das juntas de freguesia, de técnicos municipais e do tecido associativo.
O presidente do Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro, Ribau Esteves, considerou que a Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial 2030 “é uma peça central no posicionamento da região, no quadro do novo período de Programação de Fundos Comunitários 2030”. Segundo Ribau Esteves, a CIRA terá direito a um “bolo financeiro”, que andará entre os 90 e os 140 milhões de euros, e que deverá ser executado de acordo com um pacote de projetos, no âmbito de uma estratégia integrada de desenvolvimento que deverá ser apresentada pela Comunidade Intermunicipal.
Além das tipologias clássicas como a requalificação do parque escolar, de unidades de saúde, urbana e mobilidade suave, o presidente da CIRA anunciou novas áreas para o quadro comunitário 2030, em que poderão ser apresentados projetos à escala intermunicipal e municipal, em operações ligadas à rede de distribuição de água em baixa e recolha de efluentes, ampliação de zonas industriais, transição digital e climática, assim como apoios à proteção civil e bombeiros (proteção pessoal e aquisição de viaturas), bem como promoção turística.
Na ocasião, a presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, considerou que este “é um momento crucial e de intenso trabalho para os municípios”, a fim de “definir estratégias para os próximos anos, bem como as respetivas linhas estratégicas”. Maria Teresa Cardoso aproveitou o momento para referir que o quadro comunitário 2020, prestes a encerrar, foi “um pouco penalizador” para o Município de Anadia, porque “não foi dada a oportunidade de aceder a alguns fundos para determinados investimentos no concelho”. Relativamente aos fundos 2030, a edil adiantou que o Município de Anadia “está disponível e empenhado para abraçar os desafios do novo quadro comunitário”, acrescentando que “é necessário trabalhar e empenharmo-nos para conseguir encontrar os fundos necessários para concretizar os projetos que ansiamos”.