- Início
- Municípios
- Aveiro
- Atribuição de Distinções Honoríficas 2024
Atribuição de Distinções Honoríficas 2024
área de conteúdos (não partilhada)O Executivo Municipal deliberou aprovar as seguintes propostas de atribuição de Distinções Honoríficas Municipais, que serão entregues na sessão solene do Feriado Municipal de 12 de maio de 2024 (11h30, nos Paços do Concelho):
- Marinha Portuguesa, Medalha de Ouro do Município de Aveiro;
- Fernando Tavares Marques, Medalha de Mérito Municipal em Ouro;
- António José Vassalo Neves Lourenço, Medalha de Mérito Municipal em Prata;
- João Alberto Jaime Banca, Medalha de Mérito Municipal em Prata.
A Sessão Solene contará com os discursos do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), José Ribau Esteves, do Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Luís Souto Miranda e de um representante dos condecorados, em representação das instituições e personalidades distinguidas.
Marinha Portuguesa
No ano em que Aveiro é Capital Portuguesa da Cultura, a Marinha Portuguesa, instituição de inestimável importância na Cultura Portuguesa, decide realizar do Dia da Marinha de 2024, na nossa Cidade, promovendo a sua notável História e Cultura, divulgando a sua atividade, cativando a atenção dos Cidadãos, também na procura de garantir o recrutamento de novos Marinheiros.
Desta forma, a Câmara Municipal de Aveiro decidiu distinguir a Marinha Portuguesa, com a Medalha de Ouro do Município, a mais alta distinção honorífica do Concelho. Trata-se de uma instituição com uma história que remonta a séculos, considerada a mais antiga do Mundo, preservando tradições marítimas valiosas e honra ao legado dos Navegadores Portugueses.
Fernando Tavares Marques
Com uma vida intensa, que conta já com 84 anos, Fernando Tavares Marques é um Cidadão exemplar ao serviço da atividade económica comercial, com um estabelecimento de referência que serviu várias gerações de Aveirenses, assim como ao serviço da causa pública como Autarca.
Ao longo dos anos, desempenhou a sua cidadania, a sua atividade profissional e de autarca, com dedicação, competência e humanidade, sendo conhecedor profundo do território, trabalhando junto das pessoas e lutando contra a exclusão social, apoiando Associações, legando uma obra material e imaterial de inestimável valor comunitário e Aveirense.
António José Vassalo Neves Lourenço
António José Vassalo Neves Lourenço é Doutorado em Direção de Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo exercido funções de Diretor do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, onde é Professor na Licenciatura de Música das classes de Conjunto e de Direção. Foi Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras, sediada em Aveiro, durante 25 anos (1999-2024), tendo desenvolvido um trabalho de excelência na divulgação da música, na captação de novos públicos e em projetos educativos para as crianças.
A sua personalidade, a sua vasta cultura, aliadas ao profícuo trabalho e ao empenho que tem tido nos projetos em que se envolve, contribuiu de forma inegável para o desenvolvimento da Cultura Musical do Município de Aveiro, da Região de Aveiro e de Portugal, sendo um grande impulsionador da criação de Orquestras e do estudo e desenvolvimento musical.
João Alberto Jaime Banca
João Alberto Jaime Banca, com 65 anos de idade, começou a trabalhar na produção de sal, ainda muito novo, juntamente com o Pai, realizando as lides da salicultura e do labor das marinhas na zona lagunar da Ria de Aveiro, mantendo esta atividade até aos dias de hoje. A sua labuta árdua, dedicação e persistência na preservação da arte de produzir sal constituem-no um dos ícones dos marnotos e do Salgado Aveirense e da própria Identidade de Aveiro.
A sua dedicação e habilidade colocada ao serviço da Marinha da Troncalhada, há cerca de 20 anos, tem sido da maior importância para que a CMA tenha e disponibilize um Ecomuseu numa Marinha em plena produção, utilizando os processos ancestrais de amanho da marinha e da produção do sal, inteiramente manuais, com alfaias feitas pelo próprio, numa prática milenar que continua bem viva.