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EXPOSIÇÃO “FÁBRICAS DE CERÂMICA DE AVEIRO NO PERÍODO DA ARTE NOVA”
área de conteúdos (não partilhada)A Câmara Municipal de Aveiro destaca, neste período de abertura de novas exposições, a mostra, “Fábricas de Cerâmica de Aveiro no Período da Arte Nova”, patente no Museu Arte Nova até ao dia 1 de setembro, e que apresenta peças de louça de fábricas de cerâmica.
Patentes nesta exposição estão algumas peças de louça das fábricas mais emblemáticas de Aveiro, que imprimiram o seu cunho numa época em que o movimento Arte Nova se implantou e se difundiu na cidade e no país.
Como região cerâmica, Aveiro é uma das mais antigas de Portugal. O estabelecimento das primeiras olarias data do século XVI, estando estas referências na toponímia, como o antigo Bairro das Olarias e uma das torres da muralha a designar-se por Torre dos Oleiros.
As características geológicas da cidade, rica em argilas, e a abundância de lenhas nas imediações, aliadas a uma rede terrestre e marítima de comunicações fomentaram e desenvolveram esta indústria.
Esta combinação de fatores de localização e beneficiação de alcance dos mercados, como também a existência de uma rede de feiras, originou efeitos de proliferação da indústria local.
Já na segunda década do século XIX surge uma das mais emblemáticas fábricas de cerâmica da região: em janeiro de 1824, José Ferreira Pinto Basto constrói, na Quinta da Vista Alegre, o primeiro forno, que está na origem da ainda hoje conhecida fábrica de porcelanas.
Em 1882 surge, em Aveiro, a Fábrica da Fonte Nova que para além da louça que produziu no seu inconfundível “azul da Fonte Nova” foi uma das que mais contribuiu para a produção de azulejos Arte Nova a nível nacional.
A esta seguiu-se o aparecimento de outras unidades industriais ligadas ao setor cerâmico. A Fábrica Jerónimo Pereira Campos (1897), a Empresa Cerâmica da Fonte Nova (1903) e a Fábrica de Louça dos Santos Mártires (1905) que deu lugar à Fábrica Aleluia (1922), a E.L.A. - Empresa de Loiças e Azulejo de Aveiro, Lda (1919) e a Empresa Olarias Aveirense, Lda (1926).