PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE AVEIRO E PRÍNCIPE

Na sequência da visita oficial à Ilha do Príncipe, o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), José Ribau Esteves, e o Presidente do Governo Regional da Ilha do Príncipe (GRIP), José Cassandra, assinaram esta segunda-feira, dia 27 de maio, em Sessão Solene, uma Declaração de celebração dos 30 anos da Geminação entre as duas instituições, onde se perspetivam ações concretas de cooperação para as áreas do ambiente e das novas tecnologias.

O Acordo de Cooperação visa o desenvolvimento mútuo e a promoção de trocas económicas, culturais, sociais e educativas. A CMA irá também cooperar com o Governo Regional, promovendo a troca de experiências e informação regular entre os seus serviços especializados e os do Governo da Ilha do Príncipe nas mais diversas áreas, desde projetos urbanísticos e de ordenamento territorial, saneamento, depósito e tratamento de lixos, passando pela monitorização e melhoria da qualidade da água para uso doméstico, até à construção de novas vias de comunicação.

Destaque ainda para o facto de este Protocolo “versar todos os domínios considerados de interesse para as duas instituições e em relação aos quais estejam reunidas as condições necessárias para a sua concretização”, pode ler-se no Acordo Conjunto.

Reação no Twitter

O Presidente da CMA assinalou o momento no seu Twitter Oficial, onde afirmou ter sido “com especial gosto, que acabo de assinar uma declaração com o Presidente Regional do Príncipe, de relançamento da Geminação entre Aveiro e Santo António do Príncipe, numa aposta de crescermos Juntos na gestão dos valores da solidariedade, do ambiente e das novas tecnologias”, concluiu.

30 anos de amizade bilateral

As cidades de Aveiro e Santo António do Príncipe celebram 30 anos sob a data de início da geminação, datado de 1988. Foi a 8 de dezembro de 1988 que se celebrou e oficializou o Protocolo de Amizade.

O 30.º Aniversário da Assinatura do Protocolo de Amizade Aveiro/Santo António do Príncipe serve como pretexto e ponto de partida para reafirmar o significado da nossa relação de Cidades-Irmãs à luz de todas as conquistas dos intercâmbios realizados até ao presente.

As relações bilaterais de amizade assentam nesta base histórica, em que as cidades não são pontos isolados e precisam de alargar a sua esfera de influência a nível internacional, através da cooperação estratégica, solidariedade e troca de informações.