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NOVO PROJETO TRANSDISCIPLINAR COM FOCO NA TRANSMISSÃO ONLINE
área de conteúdos (não partilhada)- ECOS tem base em Aveiro e começa a 10 de maio -
Com epicentro em Aveiro, o ECOS - Encontros de Criação para Online Streaming promove a criação artística para os palcos digitais. A iniciativa consiste num ciclo de vídeos pensados para as plataformas digitais, com criações originais encomendadas a artistas de várias áreas.
O primeiro, ainda em formato piloto, tem como protagonistas o músico João Pais Filipe e duas intérpretes da área da dança, Maria R. Soares e Carminda Soares, com realização a cargo de Nuno Barbosa. O vídeo poderá ser visto gratuitamente no dia 10 de maio às 21h30 nas redes sociais do Teatro Aveirense, ficando depois disponível no site da Ticketline (www.ticketline.sapo.pt) com o visionamento ao preço de 2,5€. Este projeto resulta de uma parceria entre o Teatro Aveirense, o GrETUA e a Universidade de Aveiro.
O ECOS terá uma regularidade semestral e promoverá não só a criação de conteúdos audiovisuais como o cruzamento disciplinar entre diferentes artistas e disciplinas, com enfoque especial nas artes de palco. A matriz passa por lançar o desafio a dois ou mais artistas para cocriarem espetáculos para o formato audiovisual, seja a partir de trabalhos que já possuam ou novas obras, aos quais se junta um realizador. Com esta linha de trabalho promove-se a criação transdisciplinar e o encontro de autores, assim como a diversidade das obras produzidas.
O projeto tem igualmente uma dimensão pedagógica, uma vez que irá envolver várias equipas do GrETUA no apoio à produção e conceção das obras, para além de contemplar, de igual modo, oficinas de formação com os realizadores convidados, abertas à comunidade interessada e a serem lecionadas na Universidade de Aveiro.
O ECOS pretende, assim, ser mais um contributo para uma reflexão ampla sobre o que poderá ser o futuro da fruição cultural. Esta questão, que já vem sendo abordada por quem pensa a Cultura Contemporânea e os seus modos de usufruto, tem sido um tema recorrente desde o princípio da pandemia Covid-19, pelo que importa agora pensá-la à luz deste contexto e a partir de uma prática. Uma reflexão que tem a criação artística no seu âmago, mas que abarca outros assuntos, como as possibilidades tecnológicas, a fruição intermediada, as estratégias de monetização, a definição de serviço público, a gestão de estruturas culturais, entre outros.