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BARCO MOLICEIRO JÁ É PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL NACIONAL
área de conteúdos (não partilhada)A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) fez publicar hoje, dia 15 de dezembro, no Diário da República, a inscrição do Barco Moliceiro e da Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) fez publicar hoje, dia 15 de dezembro, no Diário da República, a inscrição do Barco Moliceiro e da Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
O reconhecimento nacional da importância da salvaguarda deste património extraordinário representa um passo fundamental no caminho, encetado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, para a classificação futura, por parte da UNESCO, do Moliceiro e da Carpintaria Naval da Região de Aveiro como Património Mundial Imaterial da Humanidade.
Na Murtosa, Coração da Ria e Pátria do Moliceiro, a construção naval tradicional continua viva e plena de atividade, como atestam os dois moliceiros tradicionais, que estão a ser construídos, no presente, pelos mestres José Rito e Marco Silva.
Ampliado e dotado, recentemente, de um centro interpretativo, o Estaleiro-Museu do Monte Branco, na Torreira é um dos pilares da estratégia de salvaguarda, divulgação e valorização do moliceiro e da construção tradicional.
Para além da atividade marítimo-turística, os barcos moliceiros tradicionais à vela mostram-se, anualmente, em quatro regatas, das quais três são organizadas pelo Município da Murtosa (Mercado Tradicional do Bico, em Maio; Festa do Emigrante, em agosto; e Romaria de São Paio da Torreira, em setembro) e uma pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (a Grande Regata da Ria, que liga a Torreira a Aveiro).