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Curta metragem ‘Esta é a Joana’
área de conteúdos (não partilhada)Esta é a Joana
Uma mensagem de Sever do Vouga para o Mundo
A curta metragem ‘Esta é a Joana’, inspira-se em factos verídicos ocorridos com crianças reais, relembrando que existem muitas Joanas por aí.
Uma produção da Encosta da Oliveira, com sede em Sever do Vouga, escrita por Bárbara Costa, que pretende alertar para a responsabilização e consciencialização social.
Na sua globalidade coloca a tónica na esfera educacional, na formação do ser e do estar, alicerçando o crescimento infantil em pilares fundamentais como a não exclusão e/ou discriminação. Pretende alertar também para as políticas de ação social que devem ter uma ação mais interventiva e próxima da sua população alvo, não satisfazendo apenas as suas necessidades básicas de alimentação e saúde – o dar, mas acompanhando e dotando os cuidadores de capacidades e aptidões parentais - instruir.
De uma forma simples, lança-se o apelo de que cada um possa desempenhar o papel de super-herói na vida de alguém, contribuindo para mudar a sua trajetória de vida sem horizontes, através de pequenos gestos. A Encosta da Oliveira considera que a exclusão e as ações de humilhação ou inferiorização entre pares, que se tem verificado em idades cada vez mais precoces, é uma questão educacional e de observação dos modelos de referência que coabitam no mesmo espaço – agregado familiar.
Esta curta metragem está a ser utilizada enquanto instrumento de trabalho e de aprendizagem em aulas e formações, sendo transmitida pelos agrupamentos de escolas e por diferentes entidades locais, exercendo a sua responsabilidade social, consciencializando.
Sinopse ‘Esta é a Joana’
Era um dia de inverno.
A Joana veio de uma família diferente e, por isso, é tratada de forma diferente. Não é menos, só não tem tanto, só não tem o mesmo que os outros.
Não é fácil ser criança, quando rodeada de rejeição. Não é fácil sonhar ou planear um futuro, quando o mundo a volta é pouco atento ou alheio.
Existe a Paula, com o seu lenço verde esperança, companheiro fiel ao longo dos dias e dos tempos. Um olhar atento. Um único gesto de gentiliza.
Às vezes, é o suficiente.
A Joana cresceu. Com ela guardou a recordação de uma senhora doce, de lenço cor de esmeralda, e um amuleto, a quem confidenciava esperanças e desejos e com quem partilhava as suas vitórias.
Grandes histórias, têm pequenos começos ou começos que parecem nadas. Fica a certeza de que quem faz o bem um dia, quando necessário e sem esperar, receberá o melhor. Chamemos-lhe lei da retribuição.
Existem muitas Joanas por aí. Que exista também uma Paula em cada esquina.
Vídeo: