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Encerramento da temporada do Centro das Artes leva cultura para fora de portas
área de conteúdos (não partilhada)O Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga preparou um programa especial para o encerramento da temporada, a 14 de julho. Durante todo o dia, em diferentes locais da vila, vão decorrer iniciativas para celebrar a vida através das Artes. Em todas as ações, há uma grande interação com a comunidade e o público, mostrando que a cultura também se faz nas ruas e com as pessoas. O “Nós em Festa” tem participação gratuita.
O dia começa com a alegria da “Banda às Riscas”, pelas 10h00. Com um repertório tradicional, inspirado no imaginário coletivo e circense, a música dos trompetes, bombos e guitarras garante a boa disposição logo pela manhã.
A primeira proposta cultural é dirigida aos leitores mais distraídos, mas também aos atentos. No Parque Urbano, a autora de livros para a infância, Marina Palácio, traça o percurso artístico-literário “O Incrível Caminho das Árvores-Biblioteca” e desenha um mapa de leituras poéticas e gráficas, recordando que as árvores guardam vivências e memórias, sendo parte do nosso património. Com sessões às 10h30 e às 16h00, as inscrições, até o dia 10 de julho, são gratuitas, mas obrigatórias (centrodasartes@cm-sever.pt).
Através de telas desenhadas e bordadas com elementos da Natureza, que evocam a passagem do tempo e as fases da vida, a instalação “Naturália”, em processo de criação com a comunidade e sob direção artística de Vera Alveolos, vai ser inaugurada às 10h00. Às 19h00 é apresentada, em performance, a dramaturgia desta criação.
A noite começa com o grupo “Segue-me à Capela” que propõe uma viagem pelo património musical. No final da noite, Tiago Pereira e Sílvio Rosado trazem o projeto “Os Sampladélicos morreram”. Com as músicas dos nossos avós, sampladas com o ritmo da eletrónica, convidam o público a dançar as memórias, ao ar livre, na parte de trás do estacionamento do Centro das Artes.
“Com este programa, queremos celebrar a vida através das Artes. As Artes fazem parte da nossa vida, bem como a Natureza. Neste dia, juntamos estes dois territórios de pertença. Através dos vários projetos artísticos que acontecem ao longo do dia, lançamos interrogações sobre o que nos liga à terra, o que nos agarra às memórias e como se compõe a cultura, o nosso modo de ver, também ele em constante mutação? Mais que respostas, queremos abrir espaço para a reflexão”, afirma Brígida Alves, programadora cultural do Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga.