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FRANCISCO JOSÉ RITO APRESENTA “MURTOSA, UM ÉDEN POR DESCOBRIR” NA OFICINA DE ARTES
área de conteúdos (não partilhada)O auditório interior da Oficina de Artes (antiga Escola Primária Pardelhas-Monte) recebe, na próxima sexta-feira, dia 2 de agosto, pelas 21H30, a apresentação do livro “Murtosa, um éden por descobrir”, a mais recente trabalho do escritor Murtoseiro Francisco José Rito, ilustrado pelo artista plástico Rafael Sousa.
O auditório interior da Oficina de Artes (antiga Escola Primária Pardelhas-Monte) recebe, na próxima sexta-feira, dia 2 de agosto, pelas 21H30, a apresentação do livro “Murtosa, um éden por descobrir”, a mais recente trabalho do escritor Murtoseiro Francisco José Rito, ilustrado pelo artista plástico Rafael Sousa.
A apresentação da obra estará a cargo da investigadora e divulgadora da cultura lagunar Etelvina Almeida.
Francisco José Rito é o pseudónimo literário de Francisco José da Silva Vieira, nascido em abril de 1969, na Murtosa. Com um percurso de mais de 20 anos na diáspora, Rito regressa definitivamente a Portugal em 2010. Em 2012, publica “Um Mar de Sentidos”, a primeira de uma já vasta obra literária, com incursões no romance, conto, poesia e teatro.
A sessão, integrada na programação da Festa do Emigrante 2024, tem entrada livre.
“MURTOSA, UM ÉDEN POR DESCOBRIR” pela voz do autor
Apeteceu-me falar-vos de novo da minha terra. Deste “Éden” de rara beleza, que na sua simplicidade continua a inspirar poetas e pintores.
Apeteceu-me falar-vos da minha gente. Desta gente que persegue os sonhos, que geme e que chora mas que não desiste. Que adormece ao som da ausência, da perda e da saudade, mas que acorda e enfrenta a vida com a mesma determinação do soldado na trincheira.
Apeteceu-me falar-vos deste orgulho que sinto. Desta vontade de homenagear um regaço cheio de homens e mulheres que tive a felicidade de conhecer, que tão pouca voz tiveram, mas que souberam gravar em nós – e em todos os cantos desta terra – o eco do seu grito.
O Rafael aceitou o meu desafio e aguarelou trinta recantos da Murtosa, de vários que descrevi.
Não é um texto histórico. Nem poderia ser, pois de tal eu não seria capaz.
Também não é um roteiro, porque não é responsabilidade de qualquer instituição.
É uma história ficcionada – apesar de inspirada em várias histórias reais – e contada à minha moda. À nossa moda.