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Câmara de Aveiro inaugura exposição sobre o papel da luz no movimento Arte Nova
área de conteúdos (não partilhada)O evento contará também com uma mesa-redonda, com oradores de renome nacional e internacional, sobre a importância da luz nas criações artísticas e a sua relevância na atualidade. A exibição estará patente até 2 de fevereiro de 2025 e é de entrada gratuita.
Aveiro, 17 de outubro de 2024 – A Câmara Municipal de Aveiro irá inaugurar a exposição A Metamorfose da Luz, que integra a programação da Capital Portuguesa da Cultura, amanhã, dia 18 de outubro, às 18h00, no Museu Arte Nova. A exibição, de entrada gratuita, aborda a importância luz no âmbito do movimento Arte Nova e estará patente até 2 de fevereiro de 2025. O evento de inauguração, também de entrada livre, contará ainda com uma mesa-redonda, onde irão participar oradores de renome nacional e internacional.
A exibição explora diversas temáticas, entre elas o papel da luz natural e da luz elétrica na arquitetura do século XX no movimento Arte Nova, bem como o seu impacto na vida das pessoas de 1900 e no trabalho dos artistas e arquitetos da época. No âmbito da Arte Nova, a luz foi particularmente trabalhada pelo catalão Antoni Gaudí e pelo belga Victor Horta, dois dos mais reconhecidos artistas ligados a este movimento. As propriedades metafísicas da luz também não são alheias à Arte Nova, principalmente no seu diálogo com o movimento simbolista.
Após a inauguração, terá lugar uma mesa-redonda, intitulada “A Criação da Luz”, onde se irá refletir sobre o papel da luz nas criações artísticas, o seu significado e impacto na arte e arquitetura, bem como a relevância da luz na atualidade.
O debate terá como oradores Paul Greenhalgh, reconhecido historiador de arte que foi diretor de Investigação no museu V&A (Victoria & Albert), em Londres (Reino Unido), e que é atualmente diretor do Centro Sainsbury da Universidade de East Anglia (Reino Unido), e professor de História da Arte e Estratégia de Museus nessa instituição; a arquiteta Sofia Thenaisie, docente na Universidade Católica Portuguesa que tem vindo a orientar o seu trabalho para questões relacionadas com a luz, a energia e a sustentabilidade e que colaborou com o arquiteto Álvaro Siza Vieira nos projetos de reconstrução do Chiado (Lisboa) e do Museu de Serralves (Porto); e Henrique Muga, doutorado em Ciências Sociais – linha de investigação Psicologia da Arte, e docente na Escola Superior Artística do Porto, na área das Ciências Sociais.