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“O REGRESSO DO OBJETO: ARTE DOS ANOS 1980”
área de conteúdos (não partilhada)- Exposição da Coleção de Serralves de 12 de setembro a 20 de outubro -
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) acolhe, a partir do dia 12 de setembro, quinta-feira, no Museu de Aveiro / Santa Joana, a exposição da Coleção de Serralves “O Regresso do Objeto: arte dos anos 1980”
A mostra que será inaugurada no dia 11, quarta-feira, pelas 17h30, contará com a presença do Presidente da CMA, José Ribau Esteves e da Presidente da Fundação Serralves, Dra. Ana Pinho, e apresenta obras escultóricas de artistas que surgiram, ou que alcançaram legitimação institucional e sedimentaram os seus discursos artísticos nos anos 1980.
Para além de ser resultado do protocolo firmado com a Fundação de Serralves em 2018, a exposição faz parte dos pré eventos da XIV Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro.
O protocolo entre a CMA e a Fundação de Serralves privilegia as dinâmicas culturais de um dos melhores centros de arte contemporânea na Europa. Trata-se de um acordo que prevê a realização de uma grande exposição anual.
Alguns dos artistas nela integrados alcançaram a década de 80 com um percurso que começa muito antes, nos anos 1960, e um registo considerável de bem-sucedidas e exemplarmente documentadas exposições nos decénios anteriores, outros são entendidos enquanto verdadeiros “artistas dos anos 1980” – porque surgiram durante esses anos e porque personificam exemplarmente as transformações radicais a que a arte foi sujeita nesse período.
Os artistas representados serão: Gerardo Bumester, Tony Cragg, José Pedro Croft, André Gomes, Ana Jotta, Harald Klingelhöller, Pedro Cabrita Reis, Rui Sanches, Haim Steinbach e Xana.
A presente exposição, ao juntar nomes que marcaram aquela década, permite repensar a validade dos preconceitos que a associam acriticamente a furores do mercado da arte, ao regresso da materialidade e das referências clássicas (temas históricos, artistas que marcaram a “Grande arte” dos séculos anteriores), bem como a interferências na chamada Alta Cultura da cultura popular, do consumo de massas. É que se é verdade que determinados materiais e técnicas voltam ao campo da arte, também é verdade que eles reentram nesta arena ao serviço da ironia e do consciente gosto pelas citações que marcaram aqueles anos.
A mostra poderá ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00
Atividades paralelas à exposição
Visita orientada à exposição (60 min)
29 de setembro, 10h30
Acesso livre, Público em geral
Oficina “transformas” (120 min)
28 de setembro, 10h30
“Transformas” oferece um espaço de exploração escultórica para toda a família. Com recurso a um material surpreendente pela sua plasticidade e inspirados pela exposição serão criadas as formas que ainda não foram inventadas.
Gratuito, inscrição através de museucidade@cm-aveiro.pt, Famílias
Formação para técnicos e professores
14 de outubro, 9h30 às 17h00
A formação dirige-se a técnicos da autarquia e professores (dos vários níveis de ensino) no sentido de lhes oferecer pistas de relação com a exposição, que lhes permitam conduzir visitas guiadas ou atividades educativas dirigidas a crianças, jovens ou adultos.
Gratuito, lotação de 25 pessoas, inscrição através de, museucidade@cm-aveiro.pt .