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Águeda Living Lab é um dos cinco finalistas do Prémio de Boas Práticas Participativas
área de conteúdos (não partilhada)O Município de Águeda, com o projeto Águeda Living Lab (ALL), alcançou o terceiro lugar na fase de avaliação, pelo júri, das candidaturas ao Prémio de Boas Práticas Participativas, seguindo-se agora a fase de votação pública.
As práticas a concurso foram analisadas por um júri independente e serão agora publicitadas para votação pública numa plataforma online, sendo que cada uma destas fases terá um peso de 50 por cento na pontuação final.
Em primeiro lugar ficou a Biblioteca Humana de Valongo e, em segundo, o Eco Parlamento de Guimarães. A seguir ao ALL, o Orçamento Participativo da Lourinhã conquistou o quarto lugar e o Orçamento Participativo da União de Freguesias de Massamá e Monte Abraão a quinta posição.
O Prémio de Boas Práticas de Participação, iniciativa da Rede de Autarquias Participativas (RAP), nasceu no âmbito do Projeto Portugal Participa, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto entidade gestora do Programa Cidadania Ativa, com o apoio da Noruega, da Islândia e do Liechtenstein, através do European Economic Area Grants.
Águeda Living Lab
É um projeto que surgiu do desafio do município de querer assumir-se, cada vez mais, como uma Human Smart City. O ALL pretende fazer da cidade de Águeda um espaço de experimentação, incentivando toda a comunidade a participar ativamente na cocriação e partilha de experiências. Oferece igualmente um espaço físico que privilegia um ambiente de inovação e criatividade, facilitando equipamento e apoio técnico especializado, desenvolvendo iniciativas de caráter não formal, reunindo escolas e empresas, promovendo a interação entre crianças, universitários, “makers” e restante comunidade.
A essência do ALL depende da participação de toda a comunidade, tendo esta um forte contributo na implementação do seu espaço físico, devido a dois grandes fatores: primeiro, pelo feedback dado nos workshops, que definiram as suas primeiras ações, em que se percebia a necessidade de disponibilizar um espaço onde os participantes pudessem dar continuidade à sua aprendizagem; segundo, ao auscultar os alunos das escolas do concelho, no sentido de perceber o seu interesse em disporem de um espaço que pudessem frequentar diariamente e contactarem com temáticas não abordadas em contexto escolar, de livre e espontânea vontade sem caráter obrigatório.
Prémio de Boas Práticas de Participação
De carácter anual, visa constituir um incentivo à implementação, disseminação e valorização de práticas inovadoras de democracia participativa. Pretende-se reconhecer e valorizar instrumentos que apelem ao envolvimento dos cidadãos em toda a esfera da vida pública, ou seja, na elaboração, gestão, implementação e avaliação de políticas públicas; fomentar o desenvolvimento dessas práticas; incentivar iniciativas capazes de reconstruir a confiança na democracia portuguesa, através da criação de espaços de partilha de poder entre a administração pública e cidadãos; e construir um historial de boas práticas de democracia participativa no país.