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Dia Internacional das Cidades Educadoras
área de conteúdos (não partilhada)A 30 de novembro comemora-se o Dia Internacional das Cidades Educadoras. As cidades representadas no 1.º Congresso Internacional das Cidades Educadoras, que teve lugar em Barcelona em novembro de 1990, reuniram na Carta inicial, os princípios essenciais ao impulso educador das cidades, partindo do princípio que o desenvolvimento dos seus habitantes não podia ser deixado ao acaso. Esta Carta foi revista no III Congresso Internacional (Bolonha, 1994) e no de Génova (2004), a fim de adaptar as suas abordagens aos novos desafios e necessidades sociais. A presente Carta baseia-se na Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948), no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1966), na Declaração Mundial da Educação para Todos (1990), na Convenção nascida da Cimeira Mundial para a Infância (1990) e na Declaração Universal sobre Diversidade Cultural (2001).
O Município de Águeda, consciente do papel fundamental da Educação para a construção de uma sociedade coesa, inclusiva e participativa, assume-se como uma Cidade Educadora com personalidade própria. Para além das suas funções tradicionais, reconhece, promove e exerce um papel educador na vida dos cidadãos, tendo como desafio permanente a formação integral de seus habitantes. Em Águeda, as diferentes políticas, espaços, tempos e atores são compreendidos como agentes pedagógicos, capazes de apoiar o desenvolvimento de todo potencial humano.
O Dia Internacional das Cidades Educadoras não poderia deixar de ser comemorado e como Águeda aposta no potencial dos jovens que nela residem, este ano são os voluntários europeus dos projetos Águeda Volunteering Land e VolunteersPoint 2.0 que vão representar o Centro de Juventude de Águeda (parceria entre a Câmara Municipal de Águeda e a Psientífica) nesta comemoração, através de atividades de educação não-formal que sensibilizam para o assunto. Desta forma a cidade fomenta a participação cidadã com uma perspetiva crítica e co-responsável, promovendo uma oferta diversificada e estando ao serviço integral das pessoas, apoiando iniciativas juvenis.
Direcionados à infância, os voluntários do projeto Águeda Volunteering Land desenvolveram uma atividade de educação na aula de Emoção em Ação da professora Daniela Martins da escola Fernando Caldeira, uma Atividade de Enriquecimento Curricular com crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os voluntários apresentaram-se e contextualizaram a comemoração, apresentando de seguida um vídeo e a canção das Cidades Educadoras com atividades rítmicas e expressivas. Na última fase da atividade, as crianças foram encorajadas a criarem uma cidade ideal mediante as suas conceções e com os recursos recicláveis fornecidos. Pela primeira vez estes jovens tiveram oportunidade de trabalhar com um grupo grande de crianças, o que só por si foi uma adaptação e uma aprendizagem para os voluntários. A atividade teve 35 participantes e foi um sucesso dado o entusiasmo das crianças que se transpareceu na energia e nos sorrisos.
Na área da juventude, os voluntários do projeto VolunteersPoint 2.0 desenvolveram uma atividade na ES Marques Castilho por intermédio da professora Miquelina Vilaranda do 10.º ano. A sessão iniciou com um powerpoint sobre Cidades Educadoras para abertura do tema e para fazer alusão ao facto de Águeda ser uma Cidade Educadora. Posteriormente os voluntários apresentaram um vídeo para analisarem a rede de cumplicidades que o assunto implica. Par terminar os alunos participaram numa dinâmica de reflexão sobre as ofertas da cidade neste contexto e apresentaram propostas através da construção de uma árvore. Pelo motivo de haver um grupo de alunos que pediu muito para participar, acabaram por ser feitas duas sessões com 54 participantes muito envolvidos e com muita vontade de participar. O José disse que “foi uma boa atividade porque o fez ver Águeda de outra forma” e a Inês completou referindo que “a melhor parte foi dizer se concordava ou não com as frases fornecidas porque a fizeram pensar nas propostas que teria para Águeda”.
Os voluntários consideram que as atividades foram bem conseguidas porque perceberam o que as crianças e jovens querem para a cidade e descobriram oportunidades que a cidade tem para eles, dando por cumprida a sua missão de proporcionar um momento de diálogo intercultural, ouvir os participantes e levantar dados para o processo de tomada de decisão.