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Hospitais vão ter “todas as condições para termos equipas o mais completas possível”
área de conteúdos (não partilhada)Garantia da Ministra da Saúde em resposta às preocupações quanto ao encerramento sucessivo do serviço de urgência hospitalar
A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, visitou ontem o Serviço de Urgência do Hospital de Águeda, onde deixou uma “mensagem de confiança” quanto ao fim dos encerramentos das urgências hospitalares.
Acompanhada por Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, e restante Executivo Municipal, e por Margarida França, Presidente da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro, entre outras entidades, a governante percorreu os corredores da Urgência do Hospital de Águeda, partilhou palavras de conforto com utentes e dialogou com profissionais de saúde ao serviço do Hospital de Águeda.
“Os Centros de Saúde são a porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde”, disse a Ministra Ana Paula Martins, salientando que as equipas de saúde de proximidade e os cuidados de saúde primários estão num processo de “grande transformação”. A pré-triagem telefónica, que permite o encaminhamento dos utentes para Centros de Saúde ou Centros de Atendimento Clínico, “desviando” os casos não prioritários dos serviços de urgência e preservando estes serviços para as situações “verdadeiramente urgentes” é uma “transformação muito importante”.
Sobre os serviços de urgência, deixou a garantia de que o Governo vai colocar “ao serviço dos dirigentes (dos hospitais) todas as condições que forem necessárias para termos as equipas o mais completas possível” nas unidades hospitalares e garantir, dessa forma, o funcionamento do serviço de urgência.
Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, aplaude “toda e qualquer medida” que garanta “o funcionamento pleno e regular do serviço de urgência, que é o bastião do acesso a cuidados de saúde prioritários para as populações”. A presença da ministra em Águeda é, salienta, uma demonstração do compromisso da Administração Central de que este serviço será mantido sem interrupções e que “todas as necessidades serão supridas”.
O Edil, que tem sido uma voz incessante na defesa do Hospital de Águeda e dos cuidados que presta à população, reafirmou a necessidade de “mais músculo e valorização dos recursos que aqui estão instalados” e que foram reforçados com as obras de requalificação e ampliação do serviço de urgência no último ano, num investimento de 1,64 milhões de euros, dos quais mais de 600 mil euros foram comportados pelo Município.
“Precisamos defender, e eu sempre defenderei, o Serviço Nacional de Saúde, que é a maior obra construída dos 50 anos da Democracia portuguesa”, reiterou Jorge Almeida, salientando que o Serviço de Urgência de Águeda está dotado de condições físicas e de funcionalidades “de excelência” e que precisa dos recursos humanos, a cargo do SNS, para funcionar em pleno e sem quaisquer restrições.