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Águeda, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga unidos em projeto cultural único e dinâmico
área de conteúdos (não partilhada)"3 Territórios, 1 Rio que nos une" é um projeto interconcelhio de programação cultural em rede, ligando os Municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, que irá decorrer a partir de julho deste ano e que, ao mesmo tempo que promove a cultura e o turismo, valoriza o rio, as coletividades e todo o património destes três territórios. O projeto foi apresentado ontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Águeda, pelas Autarquias de Águeda, de Albergaria-a-Velha e de Sever do Vouga, representadas, respetivamente, por Edson Santos, António Loureiro e António Coutinho.
Esta ligação cultural em rede entre os três municípios tem a duração de 12 meses e implica um investimento de 297.900 euros, totalmente suportados por fundos comunitários, através do Fundos FEDER, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro. Neste projeto privilegia-se a utilização dos espaços envolventes ao Rio Vouga e à Pateira de Fermentelos, tendo os três municípios lançado o repto às instituições locais para a produção de espetáculos. Para além dos Municípios, também as coletividades dos três Concelhos irão trabalhar em conjunto e dessa união artística resultará a criação de um Hino, intitulado "Nascer de um Rio" e que vai ser apresentado pelos grupos e bandas musicais dos três territórios.
Com a apresentação foi dado o pontapé-de-saída do projeto e, na oportunidade, Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, salientou a dinâmica que caracteriza os três Municípios, acreditando que esta cultura em rede projeta os três territórios aos níveis regional, nacional e internacional. "Estão reunidas as condições para fazermos deste um projeto vencedor, que vai promover e divulgar a nossa cultura e gastronomia e espero que, no final, possamos ter as raízes criadas para continuar, crescer e fazer cada vez melhor", declarou, evidenciando que a parceria institucional criada no âmbito deste projeto em concreto pode manter-se em edições futuras do evento.
Edson Santos realçou a importância de desenvolver parcerias em rede, frisando que este projeto que está a ser dinamizado, para além da vertente cultural e gastronómica, permite apoiar "as instituições e coletividades sediadas nestes Municípios e que têm passado muitas dificuldades no último ano”. António Loureiro, Presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, por seu lado, salientou a capacidade que os três Municípios têm tido em construir pontes, sendo este projeto um dos
exemplos da ligação existente entre os três territórios, que definiu como "Municípios-irmãos".
Lembrou as pontes físicas que materialmente unem os Municípios, mas também a ecopista ou os percursos pedonais, destacando que a mais importante de todas as "pontes" é a vontade do homem.
"Este projeto é uma ponte muito interessante porque une três lados: os autarcas, colaboradores das autarquias e uma preocupação comum em potenciar e valorizar as nossas coletividades, as nossas associações e as nossas empresas no nosso território", declarou.
Para o Edil albergariense, este projeto teve a preocupação de valorizar as coletividades, unindo verdadeiramente os territórios em torno da cultura, que "tem um papel preponderante nesta fase que todos estamos a passar, para aumentar a auto-estima da nossa comunidade”, porque, argumentou, "temos de sair de casa, de viver novamente, de voltar, daqui a algum tempo, a respirar sem a máscara. Temos de voltar a partilhar espaços, com distanciamento e obedecendo sempre às indicações da DGS, mas necessitamos da cultura", defendeu.
O Presidente da Câmara de Sever do Vouga, António Coutinho, também realçou a união e parceria entre os três Municípios, que aconteceu a vários níveis. "Temos grandes afinidades, para além da territorial e de limites, como sejam a cultural e algumas delas serão vincadamente desenvolvidas neste projeto", declarou o Edil, salientando que o sucesso da candidatura vai ser a sua execução. "Nestas ações de valorização da cultura, o essencial é que valorizemos não só as nossas
tradições, mas também a dinâmica associativa", disse António Coutinho, defendendo que "é nesta dinâmica que queremos que os nossos territórios avancem".