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Águeda com Índice de Sustentabilidade Municipal superior à média nacional
área de conteúdos (não partilhada)Águeda obteve um resultado global de 67,5 no Índice de Sustentabilidade Municipal 2021, que avalia o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Segundo este estudo, que resulta de um trabalho elaborado pela Universidade Católica, o Município de Águeda tem um índice superior à média nacional e apresenta uma evolução positiva em termos de Governança, Economia, Social e Ambiente.
Este índice, que foi realizado pelo CESOP (Centro de Estudos e Sondagens de Opinião) da Universidade Católica e que foi entregue esta semana à Câmara Municipal de Águeda, resulta de dados fornecidos por vários organismos públicos e privados, nacionais e internacionais, como INE (Instituto Nacional de Estatística), APA (Agência Portuguesa do Ambiente), ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas), IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), Quercus, Turismo de Portugal, Pordata, Direções Gerais, entre outras entidades.
O CESOP avaliou um conjunto de 130 indicadores, representativos das diversas metas previstas na Agenda 2030. Na análise global aos 17 ODS, Águeda obteve um resultado de de 67,5, um valor superior aos índices atribuídos a Portugal (65,7), à Região Centro (65,5), à Região de Aveiro (64,8) e à média do municípios comparáveis (64,0).
Isto quer dizer que 67,5% do caminho para o desenvolvimento sustentável no Município de Águeda está cumprido.
O estudo aponta ainda uma evolução positiva do Município relativamente aos indicadores em termos de Governança, Economia, Social e Ambiente (GESA), considerados pelo CESOP como representativos das “quatro esferas da sociedade que devem estar interligadas para assegurar um futuro sustentável, apoiadas por sistemas de governo inclusivos, coerentes e transparentes”. Em todos os indicadores, Águeda tem um desempenho superior à média nacional, com 66,1 em Governança (58,6 no país), 70,2 em Economia (64,0 no país), 71,0 no Social (68,4 no país) e 68,4 em Ambiente (66,7 no país).
“Este índice valoriza sobremaneira o concelho, destacando-se no quadro local, regional e nacional, e é revelador do trabalho que tem sido realizado em prol de um desenvolvimento sustentável no Município, seja do ponto de vista económico, social, turístico ou ambiental”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.
Não obstante ser um resultado positivo, o Edil considera que o trabalho não terminou. “É necessário, por um lado, manter os níveis ótimos que temos em muitas áreas e cujos objetivos definidos pela ONU até 2030 já foram atingidos e, por outro, continuar o percurso para melhorar outros aspetos”, declarou.
Refira-se que a Agenda 2030 da ONU determinou uma lista de 17 ODS, que se traduz num “plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade” com 169 metas a atingir até 2030, tendo cinco áreas fundamentais: pessoas, planeta, prosperidade, paz e parceria.
Dos 17 ODS, destaque para a erradicação da pobreza, com um índice de 70,3 (superior aos 53,4 no total nacional); para a água potável e saneamento, com 95,9 (79,3 no país); para as energias renováveis e acessíveis, com 94,0 (89,0 no país); para a redução das desigualdades, com 76,0 (59,1 no território nacional; ou ainda a ação climática, com um índice de 89,4 (compara com os 58,6 em Portugal).