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Campanha de sensibilização também nas mãos das avós do Programa Idade Maior
área de conteúdos (não partilhada)No âmbito de Abril - Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, as utentes da Oficina Criativa do Programa Idade Maior de Albergaria-a-Velha fizeram dois laços azuis para serem colocados em equipamentos municipais.
O laço que está na fachada da Casa Municipal da Juventude foi feito com tecidos destinados à reciclagem. Assim, as utentes desta oficina procuraram utilizar diversas técnicas na construção do laço, tais como a criação de flores e de outros tantos laços azuis, para que as pessoas que por lá passem se lembrem da necessidade de prevenir e sinalizar casos de mau trato ou violência na infância e juventude. O segundo laço, está exposto na Piscina Municipal de Albergaria-a-Velha, local de grande afluência de famílias.
As utentes da Oficina Criativa, avós, tal como Bonnie, a autora do laço azul, pretendem sensibilizar a comunidade Albergariense para a prevenção e sinalização dos maus tratos em crianças e jovens.
Os casos de maus tratos devem ser sinalizados junto da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha, sediada na Casa Municipal da Juventude, através de chamada telefónica para os números 961348964 / 234520196 ou por email cpcj.albergaria@cnpdpcj.pt
Conheça a história do laço azul
“O Azul funciona para mim como um constante alerta, para lutar pela proteção das crianças” - Bonnie W. Finney
A história que Bonnie Finney contou aos elementos da sua comunidade foi trágica: o seu neto tinha morrido de forma brutal por ter sido espancado pela mãe e seu namorado. E porquê azul? Porque, apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos cheios de nódoas. O azul, que simboliza a cor das lesões, servir-lhe-ia por isso como uma imagem constante na sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.
Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó aos netos, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil e também como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.