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Jovens aprendem a identificar e valorizar a floresta autóctone
área de conteúdos (não partilhada)A convite do Clube de Ciência da Escola Básica de Branca, o Centro de Interpretação da Pateira de Frossos (CIPF) dinamizou, hoje, uma atividade de sensibilização sobre a floresta autóctone, envolvendo 89 alunos de 4 turmas do 8.º ano.
A ação de sensibilização contou com duas componentes. Na apresentação teórica, os jovens aprenderam os conceitos de floresta e de floresta autóctone, conforme definidos pela ONU e pela ICNF, respetivamente, e fizeram uma viagem pela evolução da floresta autóctone portuguesa, desde a última era glaciar há 100 mil anos, passando pela época dos Descobrimentos até à atualidade. Foi ainda abordado o impacto da intervenção humana e as constantes ameaças, como a deflorestação, as alterações climáticas, os incêndios ou a propagação das espécies invasoras.
Tendo em conta os benefícios da floresta autóctone, perguntou-se - “o que cada um de nós pode fazer para protegê-la?”. Conhecê-la é fundamental, pelo que os estudantes foram orientados num “passeio” pelos espaços verdes existentes na escola para observar e identificar as plantas autóctones, com a ajuda de várias ferramentas disponíveis no telemóvel.
Aproveitando a presença do CIPF na escola, foi ainda dinamizada uma sessão com 17 alunos do 5.º ano, curiosos por descobrir o que faz um Biólogo.
O Centro de Interpretação da Pateira de Frossos foi inaugurado a 23 de abril de 2022 e visa promover a preservação e valorização dos elementos patrimoniais, paisagísticos e ambientais de Frossos, numa lógica de sustentabilidade e com mecanismos que contribuam para a efetiva redução da pegada ecológica local. Na sua componente de educação ambiental, recebe regularmente visitas de escolas e IPSS, organiza oficinas e atividades de exploração do Jardim Didático, sensibilizando a comunidade para a proteção do nosso rico património natural.