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Livro sobre Albergaria-a-Velha e a I Guerra Mundial é apresentado na Biblioteca Municipal
área de conteúdos (não partilhada)O Município de Albergaria-a-Velha e a ADERAV – Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro organizam, a 21 de dezembro, a sessão de apresentação do livro O Concelho de Albergaria-a-Velha na I Guerra Mundial (1914-1918), da autoria de Delfim Bismarck Ferreira. A iniciativa tem lugar na Biblioteca Municipal, pelas 16h00. A entrada é livre.
Durante a participação de Portugal na I Guerra Mundial, no período decorrido de 1914 a 1918, foram mais de 100 000 os militares portugueses que partiram para África e para a Flandres. Daí, resultariam cerca de 40 000 baixas, a morte de cerca de 8000 homens, cerca de 6000 desapareceram e mais de 7000 foram feitos prisioneiros pelas tropas inimigas, não contabilizando os que regressaram com um estado de saúde debilitado, alguns dos quais faleceriam pouco tempo depois e outros sofrendo de diversos tipos de doenças ao longo da vida.
Com a presente obra, o autor procura caracterizar o ambiente que se vivia nesse período e, acima de tudo, identificar e biografar os cidadãos naturais e residentes no concelho de Albergaria-a-Velha que subitamente se viram envolvidos na Grande Guerra e que participaram no maior acontecimento bélico da História da Humanidade.
Foram pelo menos 230 os Albergarienses que participaram militarmente na I Guerra Mundial, distribuídos da seguinte forma pelas suas freguesias de origem: Albergaria-a-Velha 46, Alquerubim 36, Angeja 27, Branca 38, Frossos 9, Ribeira de Fráguas 16, São João de Loure 32 e Valmaior 26, acrescidos de 22 militares que não sendo naturais deste concelho, aqui casaram ou residiram. Destes, faleceram pelo menos 9 militares.
Para Delfim Bismarck Ferreira, “aqui fica uma singela homenagem a todos aqueles que participaram na I Guerra Mundial, defendendo e honrando o nome do concelho de Albergaria-a-Velha e de Portugal, fosse em África ou na Europa”.