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VIGILÂNCIA FLORESTAL 2019 EM ANADIA MERECEU NOTA POSITIVA
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A presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, faz um balanço “positivo” da vigilância móvel da floresta levada a cabo no concelho durante o verão, e que terminou no passado dia 30 de setembro.
A operação de vigilância, que teve início a 1 de julho, foi assegurada pela Associação Cultural e Recreativa de Algeriz, Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, Associação de Proteção Florestal do Corgo, Pardieiro, Boialvo, Mata, Figueira e Candieira, e Associação de Voluntários de Ferreiros. O envolvimento destas coletividades das freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros foi formalizado através de um protocolo de colaboração, que implicou um investimento camarário da ordem dos 60 mil euros.
A autarca referiu que “foi um verão calmo”, uma vez que, durante este período, não se registaram ocorrências significativas, que exigissem uma intervenção “mais musculada” por parte dos bombeiros voluntários. Os focos de incêndios que surgiram no concelho foram, na sua maioria, provocados por queimadas não controladas.
Maria Teresa Cardoso sublinhou que o facto de ter havido “uma vigilância mais atenta” e “mais próxima”, por parte das equipas que se encontravam no terreno, também poderá ter contribuído para que não se tenham registado ocorrências de maior dimensão.
Salientou, igualmente, o contributo destas equipas não só na deteção dos focos de incêndio, mas também no trabalho de prevenção e de sensibilização, junto da comunidade local, para as melhores práticas em matéria de limpeza dos terrenos, contribuindo, assim, para a segurança das populações e das aldeias mais afastadas. A edil considerou, ainda, que face “aos resultados positivos, deve continuar a haver um plano de vigilância para a nossa floresta”.
Ainda no campo da vigilância florestal, é de referir o importante trabalho desenvolvido pelos vigilantes no Posto de Vigia do Moinho do Pisco, na freguesia de Avelãs de Cima, da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana, na deteção de focos de incêndios, não só em Anadia, mas também nos concelhos limítrofes.
A presidente da Câmara de Anadia espera que, no próximo ano, este mesmo posto possa integrar o conjunto de Postos de Vigia da Rede Primária, que permite ser acionado fora do período crítico, sempre que o índice de risco temporal de incêndio o aconselhe.
Por fim, Maria Teresa Cardoso deixa uma palavra de agradecimento público a todos os elementos das equipas de vigilância e às próprias associações florestais pelo empenho que demonstraram ao longo destes três meses, bem como a todas as restantes entidades que, de forma direta ou indireta, estiveram envolvidas nesta operação de vigilância.