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Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância
área de conteúdos (não partilhada)MÊS DA PREVENÇÃO DOS MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA ASSINALADO EM ANADIA
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Anadia, em parceria com o Município de Anadia, assinalou, em abril, o “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância”. Sob o slogan “Serei o que me deres… Que seja amor!” foram várias as ações de sensibilização levadas a cabo, junto da comunidade, desde a colocação de faixas até à construção de laços alusivos à temática.
A iniciativa culminou com um desafio lançado pela CPCJ de Anadia aos professores das escolas e responsáveis das instituições de solidariedade social do concelho, para que fosse criado um laço azul humano.
Recorde-se que foram colocados laços azuis no edifício dos Paços do Concelho, bem como noutras instalações municipais. As escolas do concelho e as instituições de solidariedade social também aderiram a esta causa, tendo criado laços azuis e realizado outros trabalhos que expuseram nas escolas e instituições, e que foram sendo dados a conhecer, ao longo do mês, através das redes sociais. A Comissão Alargada também realizou o seu laço humano em frente às instalações da CPCJ de Anadia, juntando-se às demais ações desenvolvidas ao longo de todo o mês.
A presidente da CPCJ de Anadia, Jennifer Pereira, deixa uma palavra de agradecimento público a todas as instituições e escolas que participaram nesta iniciativa, considerando que “não só em abril, mas todo o ano devemos estar alerta para os maus tratos na infância”, acrescentando que “através destas ações sensibilizamos as crianças, os professores e toda a comunidade para uma realidade ainda presente nos dias de hoje”.
A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se, em 1989, em Virgínia, nos Estados Unidos da América, quando a avó Bonnie W.Finney amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem. O azul da fita refletia a cor das nódoas negras e dos corpos batidos dos seus dois netos, alvos de violência pela mãe e respetivo namorado. O azul servia era um lembrete constante na sua luta pela proteção das crianças contra os maus-tratos.