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Aveiro integra candidatura da Redes Urbanas das Cidades Âncora para a Economia Azul
área de conteúdos (não partilhada)O Executivo Municipal deliberou aprovar o Protocolo de Parceria “Cidades Âncora para a Economia Azul”, a que corresponde um pacote financeiro de apoio, no quadro dos Fundos Comunitários do Portugal 2030 / ITI Redes Urbanas, no valor total de 1,4 milhões de euros, dos quais, 1,2 milhões de euros estão definidos para o investimento na infraestruturação urbana e capacitação ambiental dos terrenos da Antiga Lota de Aveiro.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), Ribau Esteves “trata-se de um acordo muito importante para cumprir o objetivo de qualificar toda a zona da Antiga Lota de Aveiro. A CMA tem neste momento, como sabem, uma proposta aprovada de ideia base de Estudo Urbanístico com abordagem à qualificação desta zona, saído de um Concurso de Ideias que realizámos em 2023”.
“Com a conquista deste apoio financeiro para a infraestruturação da área, aumentamos a capacidade da CMA de intervir, dado que estamos em condições de garantir que no dia em que o Governo do País decidir transferir os terrenos da Antiga Lota para a posse da Câmara de Aveiro, estamos preparados para começar o trabalho de requalificar e dar uma vida nova a este espaço notável do Município e da Cidade de Aveiro, que continua em estado de miséria e vergonha, para a Cidade, para a Administração do Porto de Aveiro e para o Governo”, afirmou.
Os restantes 200 mil euros que provém deste Protocolo de Parceria, servirão para apoio à valorização económica dos recursos e ativos ligados à Economia Azul e à promoção da sua sustentabilidade ambiental.
Este grupo restrito de Entidades e Municípios que compõe as Cidades Âncora para a Economia Azul e onde se integra Aveiro, juntamente com os Municípios de Viana do Castelo (que lidera), Peniche, Oeiras, Setúbal, Sines, Lagoa e Portimão, são assumidos como polos importantes da economia azul nacional, cujo desenvolvimento é relevante para a criação de emprego e de valor, bem como para o desenvolvimento do tecido produtivo dos respetivos territórios.
Destacam-se, a este propósito, as fileiras das energias renováveis offshore, a aquacultura, a bio-economia, as atividades portuárias e as atividades turísticas em todos os centros urbanos da rede, sendo que todas enfrentam desafios importantes nos domínios da tripla transição climática, energética e digital.
A formalização da Rede de Cidades Âncora para a Economia Azul pretende assim promover uma economia azul que contribua para a sustentabilidade ecológica e para a prosperidade económica dos centros urbanos envolvidos e conta ainda com a participação do CIMAR, da Universidade do Minho, do Fórum Oceano e do Sines Tecnopolo.