-
Início
-
Municípios
-
Aveiro
- “Júlio – A Poesia nas cores e formas” e “O Murmúrio da Noite. A presença do som no movimento Arte Nova”
“Júlio – A Poesia nas cores e formas” e “O Murmúrio da Noite. A presença do som no movimento Arte Nova”
área de conteúdos (não partilhada)

Nos dias 21 e 22 de fevereiro, abrem duas novas exposições em espaços Municipais. Assim, no dia 21 de fevereiro, pelas 17h30, no Museu da Cidade, inaugura a exposição de pintura “Júlio – A Poesia nas Cores e Formas” da Fundação Cupertino de Miranda. No dia 22, pelas 18h00, inaugura, no Museu Arte Nova, a exposição “O Murmúrio da Noite. A presença do som no movimento Arte Nova”.
Exposição “Júlio – A Poesia nas Cores e Formas”
Júlio Maria dos Reis Pereira, nascido em Vila do Conde em 1902, é uma figura ímpar no panorama cultural português do século XX, cuja obra atravessa as fronteiras entre a literatura e as artes plásticas, unindo poesia e pintura de forma inigualável.
Sob o nome de Saúl Dias, destacou-se como poeta, integrando a estética modernista e dialogando com os principais movimentos artísticos da sua época. Já como pintor, assinando apenas Julio, o seu estilo reflete uma abordagem profundamente intimista, marcada por traços subtis e pelo uso delicado das cores, com uma sensibilidade ímpar para temas como a solidão, a melancolia e o sonho.
A presente exposição, com organização da Fundação Cupertino de Miranda e Câmara Municipal de Aveiro (CMA), reúne um conjunto diversificado de obras que revela as várias facetas de Julio. Entre desenhos e pinturas, o visitante será convidado a mergulhar no universo sensorial e imaginativo do artista, onde cada peça é um reflexo da sua inquietude criativa e da sua procura pela beleza e autenticidade.
Com entrada livre, a mostra pode ser visitada até ao dia 20 de abril, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00, no Museu da Cidade.
Exposição “O Murmúrio da Noite. A presença do som no movimento Arte Nova”
Promovida pela CMA, a exposição, através de texto, imagens e objetos vai abordar a música no período Arte Nova (1880-1915). Assim como no movimento Arte Nova se procura romper com a inspiração no passado e com os modelos académicos e historicistas na arquitetura e artes decorativas, a música do início do século XX procura uma nova modernidade e um novo modo de expressão, afastando-se das práticas anteriores, em particular associadas com o Romanticismo.
No final do século XIX, os mais recentes meios de viajar e comunicar, bem como o início da tecnologia para gravar e reproduzir o som, removem as barreiras que isolavam diferentes tradições musicais e repertórios. Para os músicos, este início da globalização da música abriu novas portas e dissolveu fronteiras, surgindo os primeiros estilos que fundem diferentes tradições e abordagens, como é o caso do jazz.
A sociedade também estava mais educada e interessada em ouvir música. A educação musical alargou os públicos dos concertos de piano e da sofisticada música de orquestra.
Com este impulso, estabelecem-se os conservatórios e as universidades criam centros e cursos onde os músicos podiam desenvolver carreiras estáveis no ensino. A exposição também explora o contexto Aveirense na dinâmica deste período.
Patente até ao dia 21 de setembro, a exposição pode ser apreciada de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00.
Exposição “Siza Vieira na Caricatura Internacional”
Damos ainda nota que no dia 28 de fevereiro, às 17h30, haverá uma visita guiada com o Curador e Diretor do Museu Nacional da Imprensa, Luiz Humberto Marcos.
Recorde-se que esta mostra está patente no edifício da Antiga Capitania.