Aviso à população - Agravamento das condições meteorológicas | Neve, Vento, Precipitação e Agitação Marítima

• Precipitação nas regiões Norte e Centro, mais persistente nas regiões montanhosas do Minho e Douro Litoral (<30 mm/6h) a partir do final do dia 16JAN;

• Vento a predominar do quadrante oeste mais intenso a partir da tarde no litoral a norte do cabo Mondego e nas terras altas (<50 Km/h) com rajadas até 85 Km/h e 100Km/h respetivamente, podendo atingir 120 Km/h na Serra da Estrela a manter-se até ao início da manhã hoje (17JAN);

• Queda de neve em especial hoje (17JAN) acima de 900/1100 m, descendo a cota para 500/700 m no Norte e 600/800 m no Centro, com acumulação até 5 cm abaixo dos 1000 m e até 10 cm acima dessa cota. Possibilidade de queda de neve na Serra de S. Mamede no final do dia;

• Agitação marítima com ondas até 3 m em especial a norte do Cabo Raso, aumentando a altura significativa (até 7 m) a partir da tarde de hoje (17JAN), com o período mais crítico entre as 21 h (17JAN) e as 06 h (18JAN) com ondas de noroeste até 7,5 m e picos máximos da ordem dos 14 m e mantendo-se até ao final do dia 19JAN;

• Descida da temperatura, em especial da mínima até 5ªfeira (19JAN).

EFEITOS EXPECTÁVEIS

O arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou o desprendimento de estruturas móveis, por efeito do vento forte;

• Danos em estruturas montadas ou suspensas;

• Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;

• Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência associada a ventos forte, e ainda à agitação marítima no litoral;

• Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por degelo, acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;

• Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;

• Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;

• Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;

• Possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima;

• Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Nas cheias motivadas pelo transbordo do leito de cursos de água e agitação marítima

• Não circular junto à orla costeira e zonas ribeirinhas nomeadamente, praias expostas ao mar e sujeitos ao efeito da rebentação;

• Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;

• Acautelar que são retiradas para locais seguros as embarcações varadas em locais que possam ser afetados pela ação do mar;

• A inspeção visual de diques, ou outros aterros longitudinais às linhas de água, destinados a resguardar os terrenos marginais;

• A identificação de novos “pontos críticos” (aglomerados populacionais, edificações, vias de comunicação, pontes/pontões, etc.).

No arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte

• Efetuar a verificação de todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistem aos ventos fortes;

• Remover ou desmontar preventivamente as estruturas instáveis ou com potencial de risco, guardando-as em locais seguros sempre que ocorram ventos fortes previsíveis.

• Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte.

MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO

1. Adoção de condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;

2. Nas vias afetadas pela acumulação de neve, evitar viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;

3. Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;

4. Que assegurem a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais, ou varandas e a limpeza de sarjetas, algerozes e caleiras dos telhados de habitações;

5. Restringirem os movimentos de veículos e de pessoas apeadas, nas zonas potencialmente afetadas, ao mínimo possível.

6. Não estacionarem em zonas com histórico de inundações;

7. Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

8. Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

O SMPC de Ílhavo apela para a necessidade de cumprimento dos conselhos que constam deste aviso, solicitando a todos que adotem e difundam as medidas preventivas divulgadas, com vista à mitigação dos riscos descritos, garantindo desta forma a salvaguardar e a proteção dos cidadãos e dos seus bens.