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Apresentado Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas
área de conteúdos (não partilhada)A Câmara Municipal de Ílhavo promoveu, no dia 12 de dezembro, a apresentação pública do Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, desenvolvido no âmbito da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, que contou com a responsabilidade técnica do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (CEDRU), com a parceria do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa, do apoio financeiro do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), bem como da parceria do Porto de Aveiro.
Com o auditório na Fábrica das Ideias, na Gafanha da Nazaré, totalmente cheio, o Plano foi apresentado como uma resposta adequada às principais vulnerabilidades atuais e futuras, relacionadas essencialmente com a subida do nível médio das águas do mar e com o aumento dos eventos extremos de precipitação e vento forte. Neste sentido, todo o trabalho técnico e elaboração do documento teve em consideração o território municipal e os impactos que sofre com a erosão, os avanços e as ações do Mar sobre a costa, bem como a ligação da Ria com o Mar.
Na sessão de abertura, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Marcos Ré, destacou a importância da mobilização de Entidades, Empresas e Cidadãos para que se consiga ganhar consciência e massa crítica para mitigar os efeitos e impactos das alterações climáticas.
Após um período de debate e partilha de opiniões entre os presentes, no encerramento da apresentação pública, o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo, salientou a responsabilidade de cada cidadão, das empresas, das instituições, de quem tem que decidir e tomar opções políticas, na forma como se constrói a sociedade e a economia, e os impactos evidentes nas alterações climáticas.
Defendendo que estes assuntos não devem ser tratados com o alarmismo que muitas vezes se assiste, mas com realismo, encarados com frontalidade, sem esconder a realidade atual e as projeções futuras, Fernando Caçoilo deixou um desafio público: «O Estado tem que assumir as Adaptações às Alterações Climáticas, a defesa e preservação do Litoral e da orla costeira, como um desígnio nacional. Não podemos continuar a planear, legislar e agir de forma desarticulada, sem recursos e sem estratégia global. O próximo Quadro Comunitário tem, forçosamente, que integrar um financiamento substancial para esta temática. Se isso não acontecer, será inevitável haver graves problemas no futuro».
Para o público presente, esta louvável e pioneira iniciativa da Câmara Municipal de Ílhavo é exemplo nacional pela capacidade de agregar e concertar ações conjuntas com várias entidades, como por exemplo as Universidades, o conhecimento científico, o Porto de Aveiro e a comunidade local.
Este documento pretende assumir-se como um guia da ação do Município, tão preventiva quanto possível, nesta sensível área da emergência climática em que vivemos e que impõe uma necessidade urgente de intervenção.
Mais informação e documentos aqui.