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Novo concurso público para a Requalificação do Salão Cultural e da USF da Gafanha da Encarnação
área de conteúdos (não partilhada)A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou a abertura de novo de Concurso Público para a Requalificação e Ampliação do Salão Cultural e da Unidade de Saúde Familiar da Gafanha da Encarnação, após o primeiro procedimento não ter recebido qualquer proposta.
O novo concurso representa um aumento do investimento em cerca de 100 mil euros (650.000,00 euros de valor-base) em relação ao anterior procedimento, já que a Câmara Municipal entende que este é um passo importante para a promoção de um melhor conforto a todos os que utilizam o Salão Cultural e que, em relação à Unidade de Saúde, esta intervenção reveste-se de especial relevância como garante do direito básico das populações no acesso aos cuidados de saúde e de condições necessárias para a prestação desses cuidados.
A Câmara Municipal de Ílhavo mostra-se preocupada com os impactos que a pandemia tem provocado na execução física de diversas empreitadas, seja pelo aumento significativo dos preços dos materiais que se refletem no valor das adjudicações, seja pelos lamentáveis incumprimentos dos prazos estabelecidos e acordados, seja ainda, como é o presente caso, pela ausência de propostas e concorrentes nos concursos público.
Não sendo um contexto exclusivo do Município de Ílhavo – é, aliás, um problema conjuntural que abrange todo o país – a realidade tem demonstrado, por demasiadas vezes, que a pandemia deixou uma marca negativa no desenvolvimento territorial: maiores encargos com os investimentos e os valores das empreitadas devido aos aumentos dos materiais; atrasos na execução dos Fundos e Programas dos Quadros Comunitários que implica atraso no planeamento e execução das obras; incumprimento dos prazos devido a fatores como a falta de matéria-prima, constrangimentos na circulação e movimentação de pessoas e bens, confinamento e escassez de recursos humanos; a execução de várias obras em simultâneo, por parte das empresas, na tentativa de minimizarem os impactos económicos que a pandemia provocou nas suas estruturas.