- Início
- Municípios
- Murtosa
- COMUR-MUSEU MUNICIPAL RECEBE EXPOSIÇÃO DOS ARTESÃOS JÚLIA MATOS E JOSÉ CORREIA
COMUR-MUSEU MUNICIPAL RECEBE EXPOSIÇÃO DOS ARTESÃOS JÚLIA MATOS E JOSÉ CORREIA
área de conteúdos (não partilhada)No próximo domingo, dia 7 de abril, pelas 16H00, terá lugar a inauguração da exposição conjunta dos artesãos Murtoseiros José Correia e Júlia Matos, que apresentarão, respetivamente, trabalhos em madeira e manualidades em crochê.
No próximo domingo, dia 7 de abril, pelas 16H00, terá lugar a inauguração da exposição conjunta dos artesãos Murtoseiros José Correia e Júlia Matos, que apresentarão, respetivamente, trabalhos em madeira e manualidades em crochê.
A mostra pode ser vista até ao dia 30 de abril no horário de funcionamento do espaço museológico.
JOSÉ CORREIA
José António Martins Correia nasceu a 11 de junho de 1959, nas Quintas do Norte, freguesia da Torreira e Concelho da Murtosa. É casado e tem dois filhos.
Fez a terceira classe nas Quintas do Sul e a quarta nas Quintas do Norte.
Aos 14 anos de idade começou a trabalhar, como aprendiz, nos Estaleiros de Construção Naval de S. Jacinto, em Aveiro. Com os anos foi ganhando experiência e passou a exercer a função de carpinteiro de primeira.
Trabalhou em vários locais, em empresas e também com conta própria.
Em 2003 foi trabalhar para o estrangeiro, por conta da carpintaria que trabalhava naquela altura. Foi passando por vários países, até que, em 2011, começou a trabalhar para uma carpintaria espanhola - Montage Nobre - onde trabalha atualmente.
O gosto pela madeira e pelos trabalhos manuais vem desde muito cedo. Aos 25 anos fez a sua primeira miniatura em madeira.
Desde então, até aos dias de hoje, passa grande parte do seu tempo livre na construção de belíssimas miniaturas em madeira, que refletem as atividades tradicionais, em particular o setor agrícola.
JÚLIA MATOS
Maria Júlia Henriques Tavares Sousa Matos, nasceu a 13 de dezembro de 1942, na freguesia do Monte, Concelho da Murtosa.
Fez a terceira classe na Murtosa e a quarta no Distrito de Setúbal.
Começou desde muito cedo a trabalhar, aos 10 anos de idade, a servir numa casa, na Murtosa, onde permaneceu até aos 20 anos.
Aos 21 anos, à semelhança de muitas conterrâneas, foi trabalhar para uma seca do bacalhau, em Alcochete, onde conheceu o seu marido. No final da safra empregou-se na fábrica de pneus da Firestone.
Apaixonada pelos trabalhos manuais, comprou uma máquina de tricotar, para fazer camisolas em casa.
Mais tarde, juntou-se ao seu marido que, entretanto, havia emigrado para França. Aos 45 anos de idade, regressou a Portugal, dedicando-se a cuidar de idosos na sua própria residência. Nos seus tempos livres, passou a dedicar-se às manualidades.
Bonecos em crochê, arraiolos, ponto cruz e trabalhos em jornal, são alguns dos exemplos de trabalhos manuais que ainda hoje, com 81 anos de idade, faz com grande critério e perfeição.