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FEIRA DO LIVRO DE AVEIRO - “SOPHIA 100 ANOS”
área de conteúdos (não partilhada)- 24 de maio a 10 de junho -
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) organiza a 44ª edição da Feira do Livro de Aveiro, no Mercado Manuel Firmino, com inauguração agendada para as 18h00 desta sexta-feira, 24 de maio. A Feira estará de portas abertas de segunda a sexta-feira das 15h00 às 23h00 e sábados, domingos e feriados das 10h00 às 23h00.
Partindo do mote “Metade da minha alma é feita de maresia”, esta edição da Feira do Livro celebrará o centenário do aniversário de Sophia de Mello Breyner Andresen e o mar, que tantas vezes a inspirou.
A realização deste evento pretende ter impacto regional e nacional ao reunir em Aveiro personalidades que são relevantes da literatura nacional e internacional e promover os autores aveirenses, assim como em paralelo contribuir para a sustentabilidade do comércio livreiro local.
O certame, um dos mais antigos e carismáticos de Portugal, apresenta-se num espaço cuja dinamização e promoção serão também uma mais-valia para o Mercado Manuel Firmino. Com um programa constituído por lançamentos de livros, conversas com escritores e tertúlias e dias temáticos, a CMA procura realizar um evento literário de referência nacional, na Região de Aveiro.
Destaque para a presença dos seguintes autores nacionais e internacionais:
25 de maio
Eduardo Sá e Helena Sacadura Cabral;
1 de junho
Neill Lochery;
2 de junho
Adriano Miranda;
8 de junho
Felisbela Lopes e António Bagão Félix;
10 de junho
Carlos Tê, Fernando Ribeiro e Rosa Montero.
Vários “Dias” temáticos
O programa conta ainda com a presença de diversos autores nacionais, muitos de referência e figuras mediáticas, autores da Cidade e Região de Aveiro, e prevê a realização de diversas atividades na área da música, do teatro, com especial destaque para os dias temáticos, onde poderemos contar com: Dia do Livro infantil, Dia do Autor da Região de Aveiro, Dia da saúde e Bem Estar e Dia da Poesia.
Miguel Gizzas em Concerto
Numa inovação do conceito, com o apoio SIC Notícias, Antena 1 e FNAC, ocorrerá o cine-concerto “O dia em que o mar voltou”, uma história do romance homónimo do cantor-escritor Miguel Gizzas, contada pela voz de atores como Ricardo Carriço, Sofia Nicholson, João Didelet, Luis Filipe Borges e tantos outros – em cinema de animação, intercalado pelos temas musicais do livro, cantados ao vivo. E assim vai ser possível juntar três artes - literatura, cinema e música – numa experiência difícil de esquecer e que acontecerá na Feira do Livro de Aveiro no domingo, dia 26 de Maio.
Leitores à conversa com autores
O espaço da Feira do Livro no Mercado Manuel Firmino irá apresentar equipamentos para os livreiros, com uma imagem renovada e uniforme para o público usufruir de forma prazerosa, encontrando aí as últimas novidades da literatura, o célebre Livro do Dia e conversar com os seus autores favoritos ou descobrir novos talentos literários.
Num processo contínuo de crescimento, a Feira contará com representações de livreiros aveirenses (Livraria Santa Joana, Estante Editora, Livraria ABC, Socodante: livraria técnica, Angels Formula, Ror de Livros, IBOOK, CTT, CMA: edições municipais e Autores da Região de Aveiro), apresentando as principais editoras nacionais (cerca de 120) e ocupando uma área expositiva de cerca de 200 m2.
O programa completo pode ser consultado Aqui .
Mais informações sobre os autores:
Eduardo Sá e Helena Sacadura Cabral no sábado dia 25 de maio
Eduardo Sá é psicólogo clínico, Tem colaborado regularmente na imprensa, nomeadamente nas revistas "XIS", do Jornal Público, Adolescentes e na "Notícias Magazine" do Diário de Notícias. Publicou Manual de Instruções para uma família feliz, Más maneiras de sermos bons pais, Psicologia dos pais e do brincar, A maternidade e o bebé, A vida não se aprende nos livros, Tudo o que o amor não é, Chega-te a mim e deixa-te estar, Crianças para sempre e, em co-autoria, O melhor do mundo.
Helena Sacadura Cabral é licenciada em Economia, colunista de diversos jornais e revistas, tem mantido colaboração regular em televisão. Autora de três dezenas de livros, concilia ainda a participação cívica com a atualização dos seus blogues.
Adriano Miranda no domingo dia 2 de junho
Adriano Miranda nasceu em Aveiro em 1966 e é fotojornalista no jornal Público. Expõe e publica regularmente. Tem vários livros de Fotografia publicados como por exemplo 121212, Projeto Troika, Carvão de Aço e Dever de Memória.
Felisbela Lopes e António Bagão Félix no sabado dia 8 de junho
Felisbela Lopes é Professora Associada com Agregação na Universidade do Minho, onde foi Pró-Reitora entre 2009 e 2014. É autora de dezenas de artigos científicos e de vários livros, entre os quais Jornalista: profissão ameaçada (Alêtheia Editores, 2015), Vinte Anos de Televisão Privada em Portugal (Guerra & Paz, 2012), A TV do Real (Minerva, 2008), A TV das Elites (Campo das Letras, 2007), A TV do Futebol (Campo das Letras, 2006) e O Telejornal e o Serviço Público (Minerva, 1999). É comentadora residente da RTP e colunista do Jornal de Notícias.
António Bagão Félix nasceu em Ílhavo em 1948. Economista e professor universitário, foi ministro e secretário de Estado em vários governos nas áreas das Finanças, Segurança Social e Trabalho. Tem muitas publicações e vários livros, entre os quais, Do lado de cá ao deus-dará (2002), O cacto e a rosa (2008), O conto do Vigário (sobre texto de Fernando Pessoa) (2011) Trinta árvores em discurso directo (2013), Ética Aplicada à Protecção Social (coord.) (2018), Raízes de vida (2019).
Carlos Tê e Fernando Ribeiro no feriado dia 10 de junho
Carlos Tê nasceu a 14 de junho de 1955, no Porto. Colaborou em revistas de poesia (Avatar , Quebra-Noz , Pé-de-Cabra , editadas no Porto entre 1978 e 1981) e jornais (crónicas no caderno local do Público, de 1990 a 1994, cartaz do Expresso em 2005). Publicou um romance (O Voo melancólico do melro), três contos (Contos Supranumerários) e poemas (Penso sujo, Cimo de Vila). Participou em álbuns de Rui Veloso (Ar de Rock, Fora de Moda, Guardador de margens, Os Vês pelos Bês , Mingos & amp, os Samurais, Auto da Pimenta, Lado Lunar, Avenidas, Espuma das Canções ; Jafumega (jafumega); Clã (Luso qualquer coisa, Kazoo, Lustro, Rosa Carne, Cintura, Corrente); Cabeças no Ar (Cabeças no Ar); Canto Nono e José Mário Branco (Porto FM Stereo, espetáculo integrado no Porto 2001, Capital da Cultura) Para teatro, escreveu: Cabeças no Ar; Amor Solúvel; Missa do Galo; Um fio de Jogo e Cânticos de Barbearia .
Fernando Ribeiro - Cedo se interessou pelo mundo das letras e formou os Moonspell em 1992. A banda já leva quase 30 anos de sucesso. Além de escritor de letras para os Moonspell, Fernando publicou poesia, colaborou com jornais e revistas, como Expresso, i, Bang! E Loud, e mantém colunas de opinião na TSF online e no Jornal de Leiria. É também editor.
Escritores internacionais:
Neill Lochery no dia 1 de junho
Neill Lochery, professor na University College London, é um especialista conceituado em história moderna da Europa e do Médio Oriente Mediterrâneo. É autor de uma série de livros sobre Portugal aplaudidos pela crítica, entre eles o bestseller internacional Lisboa 1939-1945 — A Guerra nas Sombras da Cidade da Luz. No seu livro mais recente, Portugal Saído das Sombras — Da Revolução de 1974 até ao presente (Editorial Presença, 2017), o autor apresenta um relato fascinante e profundamente envolvente sobre a saída de Portugal da ditadura, desde a Revolução de Abril de 1974 até aos dias de hoje.
Rosa Montero no dia 10 de junho
Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951. Como jornalista, colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido, em 1980, o Prémio Nacional de Jornalismo e, em 2005, o Prémio da Associação da Imprensa de Madrid, por toda a sua vida profissional. Com A Louca da Casa recebeu o Prémio Grinzane Cavour de literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para melhor livro espanhol, distinção que também foi atribuída, em 2006, a História do Rei Transparente. A Ridícula Ideia de Não Voltar a Ver-te viria a ganhar o Prémio da Crítica de Madrid 2014. Recebeu, já em 2017, e pelo conjunto da sua obra, o Prémio Nacional das Letras Espanholas, galardão que o júri fundamentou com a «sua longa trajetória no romance, jornalismo e ensaio».