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Região de Aveiro: «Uma referência de concertação estratégica»
área de conteúdos (não partilhada)O Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, referiu que a CIM Região de Aveiro é «uma referência pela sua forma de funcionamento, método de trabalho e concertação estratégica”, frisando a importância de uma programação de investimentos que tenha por base um trabalho de proximidade. Nesse contexto, «as comunidades intermunicipais são o espaço apropriado para a definição de estratégias de desenvolvimento económico e social», afirmou na sessão de encerramento da conferência de apresentação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial para 2014-2020.
Estratégia para aproveitar «grande oportunidade de desenvolvimento»
A Comunidade Intermunicipal apresentou, 18 de setembro, a Estratégia de Desenvolvimento Territorial 2014-2020. O Salão Nobre encheu para conhecer as metas definidas para os próximos sete anos, tendo como enquadramento financeiro o próximo quadro comunitário de apoio, que, nas palavras do Presidente do Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro, Ribau Esteves, representa «uma importante oportunidade de desenvolvimento para a Região».
Entre conferências, sessões de trabalho e apresentações, os próximos sete meses servirão para a preparação da execução física de todos os projetos a concretizar nos próximos sete anos», com destaque para o empreendedorismo à escala intermunicipal, a qualificação do Baixo Vouga Lagunar, a mobilidade para a competitividade e inovação e o Polis II.
Áreas de especialização e desafios estratégicos para a Região
Pela Universidade de Aveiro, a parceira na construção da Estratégia e Plano de Ação 2020, o Reitor Manuel Assunção enfatizou a vontade da UA trabalhar com a região, dando conta das múltiplas formas como essa relação cada vez mais se concretiza, num desafio assumido e renovado.
A apresentação da estratégia regional propriamente dita coube a Filipe Teles. Após a fase de caracterização e diagnóstico da Região, foram eleitas quatro áreas de especialização regional (Mar e Ria, Setores Agroalimentar e Florestal, Materiais e Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica) e, com base na identificação dos principais desafios estratégicos, foram traçadas as metas da Região para 2020.
As bases e os resultados de 2007-2013 na construção da Região
A preceder a apresentação da estratégia a seguir para os próximos sete anos, o Secretário Executivo Intermunicipal, José Eduardo de Matos, fez um balanço do Programa de Desenvolvimento Territorial 2007-2013, integrando os 208 projetos geridos via CIRA.
Num quadro onde agentes públicos e privados investiram mais de 500 M€, exemplificou no âmbito municipal investimentos em prol dos cidadãos: oito áreas de Acolhimento Empresarial e quatro incubadoras de empresas; 55 centros escolares; 13 equipamentos culturais; sete recintos desportivos; mais de 60 intervenções em praças, ruas, jardins e edifícios; acessibilidades e dezenas de Km de ciclovia, numa afirmação das vantagens da proximidade nas políticas públicas e dos desafios da descentralização.