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Águeda vai ter uma 3.ª Equipa de Intervenção Permanente
área de conteúdos (não partilhada)Criação foi aprovada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e entrará em funcionamento no próximo mês de julho
A população do Concelho de Águeda vai ter ao seu serviço uma 3.ª Equipa de Intervenção Permanente (EIP), que vai ficar instalada no quartel dos Bombeiros Voluntários de Águeda (BVA). A criação desta EIP resulta de uma manifestação de interesse apresentada pelo Município, em articulação com os BVA, e foi aprovada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), sendo a única terceira equipa a ficar colocada no distrito de Aveiro.
De entre as 160 candidaturas apresentadas a nível nacional, sete respeitavam ao distrito de Aveiro, de entre as quais foram aprovadas quatro, sendo que as três restantes referem-se à constituição de uma 2.ª equipa, em concreto na Murtosa, Oliveira do Bairro e Vagos.
“Apresentámos, em conjunto com os Bombeiros de Águeda, a candidatura para a criação, em Águeda, de uma 3.ª EIP considerando que é uma necessidade premente o reforço da capacidade operacional do corpo de bombeiros locais”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, para quem a criação desta 3.ª EIP, a juntar-se às restantes duas, vem dotar o concelho de meios para um socorro ainda mais eficaz, seja em caso de incêndio ou qualquer outra ocorrência.
A constituição de uma terceira equipa no concelho é justificada ainda pelo facto de Águeda ser a quarta maior cidade da região de Aveiro, que, para além da sua extensa mancha florestal, enfrenta diversos riscos ao nível da proteção civil (incêndios, cheias/inundações, acidentes rodoviários, etc.), é um concelho em franco crescimento industrial, nomeadamente com a Área Empresarial de Nova Geração no PEC, que trouxe (e continua a trazer) para o concelho novos tipos de indústria com riscos associados.
“Esta equipa, para além de suprir uma necessidade e garantir os meios humanos e especializados de socorro, permite responder com eficácia e rapidez a qualquer situação emergente que possa ocorrer, melhorando o apoio que é prestado às populações”, sublinhou Jorge Almeida.
A ANEPC aprovou esta medida precisamente por considerar que uma das EIP existentes no concelho está numa secção destacada – e por isso mesmo mais longe do centro urbano – e que Águeda é um concelho com um grande número de ocorrências, o que justifica o apoio para a constituição deste meio de socorro às populações.
De recordar que, em maio do ano passado, foi criada a 2.ª EIP, que ficou afeta à secção de Agadão dos BVA; a 1.ª EIP está em funcionamento na sede dos BVA.
As EIP são equipas de bombeiros profissionais, são caracterizados pela elevada especialização, com conhecimentos em valências diferenciadas, para atuarem em diferentes cenários tendo em conta o cumprimento de missões da Proteção Civil.
Cada equipa é constituída por cinco elementos, sendo os custos suportados em 50% pela Câmara de Águeda e os restantes pelo Estado, através da ANEPC.