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Exposição sobre José Luciano de Castro na BMMA
área de conteúdos (não partilhada)No âmbito da Rede de Bibliotecas da CIRA (RBCIRA), a Biblioteca Municipal Manuel Alegre (BMMA) tem patente ao público uma exposição itinerante de homenagem a José Luciano de Castro, cedida pela Biblioteca Municipal de Anadia.
A mostra está patente ao público até ao dia 31 de dezembro, no horário normal de funcionamento da BMMA. Esta exposição de homenagem assinala os 100 anos da morte desta figura proeminente a nível nacional.
José Luciano de Castro – Um homem de Estado (1834-1914)
José Luciano de Castro nasceu em Oliveirinha (concelho de Aveiro) em 1834, mas foi em Anadia que casou e teve residência, tendo aqui falecido no dia 9 de março de 1914. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, destacou-se como jurisconsulto, jornalista e político. Neste âmbito, foi repetidamente eleito deputado, chefiou o Partido Progressista e abraçou cargos ministeriais, sendo chamado a formar governo em três ocasiões. Alcunhado de "a velha raposa", foi uma das mais proeminentes figuras da cena política portuguesa nas últimas três décadas da Monarquia Constitucional Portuguesa.
No âmbito do desenvolvimento local, contribuiu para o desenvolvimento da estância termal da Curia e aparecimento da produção de espumantes na Bairrada, mas também, e principalmente, no apoio dado aos mais carenciados.
Entre outras ações beneméritas, José Luciano de Castro foi o primeiro irmão fundador da Santa Casa da Misericórdia de Anadia e, após a sua morte, a viúva e as filhas promoveram a construção de um hospital-asilo a que deram o seu nome, designação que ainda hoje mantém.
O seu primeiro livro intitula-se Questão das subsistências e foi impresso na Tipografia Universal, de Lisboa, em 1856, quando ainda era um jovem deputado, com 21 anos de idade, embora já colaborasse ativamente em vários jornais políticos, designadamente, o Conimbricense e o Campeão do Vouga.