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- "Eu metia as mãos na água", no Centro de Artes de Águeda
'Eu metia as mãos na água', no Centro de Artes de Águeda
área de conteúdos (não partilhada)!["Eu metia as mãos na água", no Centro de Artes de Águeda](/thumbs/regiaodeaveiro/uploads/event/image/2936/47238351_1255672364570711_3058588203100405760_o_1_1024_2500.jpeg)
O desenho faz parte de um pensamento visual que move o trabalho do artista. A obra de arte nasce como uma interação entre visão e pensamento, sendo corporizada grande parte das vezes através do recurso a este meio de registo.
Ao longo da história da arte verificou-se que o desenho foi sendo relegado para um segundo plano, tido como um mero registo preparatório e que não deveria ser partilhado. Todavia e com o decorrer da década de sessenta, assistimos a uma alteração deste paradigma e ele - o desenho - adquire uma maior relevância, sendo-lhe conferido um estatuto idêntico ao da pintura ou da escultura, por exemplo.
As imagens desencadeiam processos no nosso cérebro que as palavras não reconhecem. Desenhar não é apenas um processo artístico, é também pensamento.
Desenhar é apropriar-se da realidade, dar-lhe forma.
O desenho é uma das formas mais antigas e perfeitas de interpretação e criação do mundo.
Este é o mote para um conjunto de exposições designadas por “O Desenho como Pensamento” em que os diversos artistas convidados, distintos na sua linguagem conceptual, privilegiam o desenho na sua obra.
Curadoria: Alexandre Baptista
Sala Estúdio | Todos os públicos | Entrada Livre