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Flores para Coimbra, no Centro de Artes de Águeda
área de conteúdos (não partilhada)Produzido por António Portugal (ligado a Águeda por via familiar) e gravado em 1969, por Arnaldo Trindade para a ORFEU, no Porto, o disco Flores para Coimbra conheceu duas edições em vinil – a primeira em EP (45rpm)- edição raríssima - e a segunda em LP (33rpm). António Bernardino (voz), António Portugal, Francisco Martins (guitarras) e Luís Filipe Rôxo (viola) deram voz e música a poemas de Manuel Alegre (Praça da Canção e O canto e as Armas), Orlando de Carvalho, Rosalia de Castro e António Portugal (Canto de Silêncio é uma poema raro, escrito pelo guitarrista, dedicado a um amigo que morreu na guerra).
A 17 Abril de 1969, os incidentes provocados pela visita de Américo Tomás a Coimbra tinham aberto uma fenda que levou os estudantes de Coimbra para a rua. Contra o exército e a polícia que ocuparam a cidade, responderam pacificamente, distribuindo balões brancos e flores. “Que mil flores floresçam” escreveu, então, Manuel Alegre para uma composição com música de Joaquim Fernandes e arranjo de António Portugal, no tema que dá título a este trabalho e que consagra o álbum Flores para Coimbra como uma espécie de diário de uma revolução. O espetáculo agora proposto pela Associação Fado Hilário recorda e explica todos momentos desta história que, após 50 anos, permanece por contar.
Mais informações em: http://www.centroartesagueda.pt/eventos.php?id=207